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FPF propõe ida e volta nas quartas e semi do Paulistão 2017

26 abr 2016 - 09h08
(atualizado às 14h36)
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O alto nível de competição do Campeonato Paulista, atestado após as duas disputas de pênaltis que coroaram Audax e Santos como finalistas deste ano, promete aumentar na temporada que vem. Isso quem propõe é a cúpula da Federação Paulista de Futebol (FPF), encabeçada pelo presidente Reinaldo Carneiro Bastos.

Satisfeita com a organização do campeonato em novos moldes –  neste ano seis equipes foram, de uma só vez, à Série A2 -, a FPF planeja uma nova reestruturação para 2017, edição em que a elite será formada por apenas 16 clubes, divididos, proporcionalmente, em quatro grupos; com quatro equipes em cada.

“O projeto é termos duas partidas de quartas de final e duas partidas de semifinais [ida e volta]. Precisamos de 18 datas para fazer o campeonato da forma que estamos pensando. Ainda vamos apresentar [a proposta] aos clubes”, contou o presidente, em coletiva durante o Conselho Técnico das finais do Paulistão, na última segunda.

As 18 datas pensadas pela Federação seriam contempladas após a disputa de 12 rodadas, em vez dos atuais 15 jogos da fase preliminar, somando-se os duelos, ida e volta, de quartas, semifinal e final – fórmula que resultaria em mais seis datas no calendário.

Torcida única – Até lá, o tema da torcida única nos clássicos paulistas deve ser objeto de análise da Federação Paulista de Futebol (FPF). Depois de repudiar a resolução do Ministério Público, em conjunto com a Secretaria de Segurança de São Paulo, o presidente da entidade deixou a entender que vai discutir o caso neste meio-tempo.

“Já tinha dito que isso estava encerrado. Solicitamos uma revisão e não foi possível. Vamos trabalhar isso junto ao Ministério Público, à Secretaria de Segurança e à Polícia Militar para apresentar algo diferente. Tem que fazer um projeto profissional para ter algo que se sustente”, comentou, argumentando que o maior índice de violência entre as torcidas segue na rua.

“Os fatos graves que aconteceram foram na rua, em lugares distantes do estádio. Apesar de não termos violência dentro dos estádios, podemos fazer algo ainda melhor pelo futebol paulista”, salientou.

A medida conjunta de combate à violência entre torcidas surgiu após os confrontos no último Derby paulista, que foi disputado no Pacaembu. Longe dali, em três localidades diferentes, grupos de palmeirenses e corintianos foram capazes de protagonizar cenas lamentáveis.

Uma briga em Guarulhos, região metropolitana da cidade, resultou na prisão de mais de 20 torcedores. Em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, um confronto de torcedores rivais em praça pública teve uma vítima fatal: um pedestre, que nada tinha a ver com a briga, que fora baleado no coração e não resistiu aos ferimentos.

Na estação Brás do metrô a pancadaria também encontrou uma brecha na segurança. Câmeras do próprio sistema de vigilância da CPTM registraram o embate que causou pânico nos passageiros e deixou mais de um vagão do trem danificado.

Só uma ocorrência registrada naquele domingo aconteceu perto do Estádio do Pacaembu, na Avenida Dr Arnaldo, na zona oeste. Um grupo de palmeirenses foi alvo de agressões por parte de integrantes de uma organizada do Corinthians, que logo em seguida ao ato foram flagrados pela polícia e conduzidos à delegacia. Só essa ação resultou na detenção de 29 pessoas, todos liberados após assinatura de termo circunstanciado.

*especial para Gazeta Esportiva

Foto: Gazeta Press
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