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Improvisador, Zetti vê sucesso de Pintado e pede cautela ao Tricolor

24 abr 2013 - 08h04
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O ex-goleiro Zetti se viu em uma situação inusitada na última segunda-feira, quando participou do lançamento de um site que promete fazer fãs interagirem com seus ídolos. O aparelho de exibição de slides não funcionava e o jogador campeão mundial com o São Paulo e com a Seleção Brasileira se ofereceu para ajudar como um verdadeiro técnico - de informática.

Desiludido com a carreira de treinador que compreendeu passagens por clubes como São Caetano, Guarani, Bahia, Atlético-MG, entre 2003 e 2009, Zetti conhece bem os eletrônicos. Bem humorado, o ex-goleiro relembrou uma experiência semelhante datada de 2007: "Eu era técnico do Paraná na Libertadores e, cinco minutos antes de passar a preleção de um jogo contra o Cobreloa, o aparelho queimou. A energia era 220V, meu aparelho era 110V. Torrou a tomada. Na hora consegui fazer adaptação com clips, esparadrapo, e passar. Às vezes você tem que improvisar".Após a exibição do vídeo completo, mesmo com o aparelho improvisado, Zetti e seu Paraná venceram o Cobreloa em pleno estádio de Calama, no Chile, por 2 a 0. Com mais duas vitórias, um empate e duas derrotas, o time passou às oitavas de final, quando foi eliminado pelo Libertad. O ex-goleiro rodou depois da Libertadores, mas não se firmou em outros clubes e desistiu da carreira de treinador.

Com um ano a menos de idade, mas trajetória bem semelhante, o ex-volante Pintado jogou com Zetti no São Paulo durante quatro temporadas, se sagrando campeão mundial em 1992 antes de sair para jogar no México. Na função de treinador, rodou pelo País entre 2004 e 2013, quando acertou com o Penapolense, clube surpreendentemente classificado para as quartas de final do Campeonato Paulista em sua primeira temporada na elite.

"O Pintado trabalhou com grandes treinadores e tem muito do Telê Santana, pela convivência. Do jeito dele está dando certo não só nesse ano, porque ele já vem fazendo grandes trabalhos devido ao comportamento, ao que entende de futebol, e a como passa a mensagem aos jogadores. Os caras abraçaram e quando isso acontece você se torna forte, se torna grande. O time do Pintado está dessa forma" disse Zetti, que decidiu dar um tempo na carreira como técnico, ao contrário do ex-volante.São Paulo é "de chegada" - Ídolo do São Paulo graças aos títulos da Libertadores e do Mundial no início dos anos 90, Zetti acompanha o clube só como torcedor. Atualmente proprietário de uma academia de treinamento para goleiros, o ex-jogador prevê trabalho para a equipe nas oitavas de final da Libertadores, mas garante por experiência própria: quando o Tricolor chega, é difícil segurar.

"Tem que ter muita cautela, porque o Atlético-MG tem um supertime. O São Paulo conseguiu classificar, no segundo jogo já vai ter o reforço do Luis Fabiano, então tem muita coisa, porque o elenco se preparou para duas competições. Vamos ter um brasileiro com certeza na final da Libertadores, porque os seis que estão jogando nos representam muito bem. O São Paulo tem que focar e voltar a ter equilíbrio, porque entrou jogando a última ficha e deram vida ao São Paulo, que é um time de chegada", sentenciou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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