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Leão escala Xandão e Willian José e muda esquema para 3-6-1

28 out 2011 - 12h03
(atualizado às 13h17)
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O estilo de Paulo César Carpegiani e uma variação do 3-5-2 estão de volta ao São Paulo. Na manhã desta sexta-feira, Emerson Leão comandou um coletivo de mais de uma hora de duração, parado diversas vezes por ele para arrumar todos os tipos de jogadas possíveis, com Denis, Xandão e Willian José como novidades na equipe que não terá Luis Fabiano, machucado, e Dagoberto, suspenso, e dificilmente contará com Rogério Ceni, lesionado, no domingo.

Willian José foi uma das novidades do treino conduzido por Émerson Leão
Willian José foi uma das novidades do treino conduzido por Émerson Leão
Foto: Antonio Carlos Mafalda/Mafalda Press / Gazeta Press

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No preparativo para enfrentar o Vasco em São Januário, o treinador iniciou a atividade com uma espécie de 3-4-2-1 que tinha Denis; João Filipe, Rhodolfo e Xandão; Piris, Wellington, Carlinhos Paraíba e Juan; Lucas e Marlos; Willian José. Na segunda metade do treino, trocou Marlos por Rivaldo.

As novidades táticas apareceram nas duas extremidades. Xandão, que sempre assumiu ser melhor na sobra, ficou com o lado esquerdo da defesa, provável setor em que enfrentará o rápido Eder Luis. Na parte ofensiva, Lucas e Marlos ficaram abertos carregando a bola do meio para se aproximar de Willian José.

O coletivo teve início após mais de uma hora de aquecimento e treino técnico, com bola. Após essa atividade, Leão reuniu todo o grupo no centro do gramado maior do CCT da Barra Funda. Minutos mais tarde, escolheu seus titulares, com nova conversa separada. O mesmo ocorreu com os reservas, que tiveram Léo; Jean, Rodrigo Caio, Luiz Eduardo e Dener; Denilson, Cícero, Cañete e Rivaldo; Fernandinho e Henrique.

Detalhista, o técnico mandou que seus comandados repetissem até a saída de bola. Usou seu apito diversas vezes, mesmo em laterais, quando deu um recado a Marlos. "Vai para a bola. Se você conseguir uma falta, ótimo." Também exigiu compactação dos titulares, dando bronca constrangedora em Juan por ficar parado em sua lateral com a jogada na direita.

A dura veio também nas bolas paradas. Leão empurrava Willian José até exatamente o local em que o queria na área para ser referência. A quem alçava a bola, dizia didaticamente como desejava o passe pelo alto. No primeiro deles, cruzou os braços em indignação com Marlos. Com Lucas, perguntou "O que é isso?". Nenhum erro escapava de uma careta do chefe.

O clima de cobrança tomou conta dos atletas. Diferentemente do que ocorria com os técnicos anteriores, os jogadores se comunicaram o tempo todo, gritando onde deveriam ficar e distribuindo broncas entre si, mesmo os reservas, para acertar o posicionamento. Não à toa, Leão deixou o campo com um sorriso no rosto após uma atividade com raros gols.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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