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Leco defende Ataíde, mas não assegura manutenção da diretoria

23 nov 2015 - 17h27
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O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva elegeu-se há menos de um mês e definiu os seus aliados em tempo tão curto quanto, mas não descarta modificar a sua diretoria para 2016. Questionado sobre as críticas da torcida ao vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, ele fez questão de defender o aliado em um primeiro momento. Depois, no entanto, deixou claro que pode abrir mão dele a qualquer momento.

"Eu confesso que não tenho um entendimento claro das razões porque ele vem sendo alvo, vem sendo vítima de campanha tão severa quanto a sua gestão à frente do futebol. O Ataíde eu lembro que é uma pessoa correta, um bom profissional, é um são-paulino", disse, antes de começar a ver algumas razões para as reclamações dos são-paulinos.

"Ele poderia ser responsabilizado pela saída dos jogadores, admitiu que o time fosse deformado, reduzido como foi. Foram oito jogadores transferidos. Tenho por ele apreço como tenho pelos outros diretores, mas tenho também a segura visão de que estarei sempre atento e cobrando. O São Paulo está acima de todos e se chegar à conclusão de que o Ataíde ou qualquer outro não estão caminhando bem, teremos a oportunidade de agir depois de terminado o campeonato brasileiro", avaliou o mandatário.

A situação de Ataíde começou a ficar complicada já na fase final do comando de Carlos Miguel Aidar, quando uma briga entre ele e o então presidente desencadeou o processo que culminou na renúncia de Aidar. Ele entregou no clube uma fita com provas sobre atos de corrupção do mandatário, mas o processo ainda está em apreciação pelo comitê de ética. Além disso, pesa contra o fato de ter sido um dos responsáveis pelo veto às chegadas de Ricardo Oliveira e Diego Lugano.

Mesmo mostrando certo apreço pela figura de Ataíde, Leco pareceu não estar tão convencido da utilidade de seu trabalho no cargo, vide os resultados obtidos em 2015. Por isso, é provável que a reformulação prometida para depois do dia 6 de dezembro tenha como alvo também parte da cúpula.

"Não posso assegurar nada, a não ser que estaremos atentos e cobrando. O que aconteceu no domingo foi uma verdadeira tragédia.  Eu sei do sofrimento dele, quanta dor passou o ocorrido. O Ataíde é uma pessoa série e qualificada, mas isso não quer dizer que ele tem de fazer parte da diretoria. Temos outros dirigentes e conselheiros que podem exercer muito bem o papel também", apontou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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