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Luiz Eduardo revolta jogadores do Ceará, mas nega menosprezo

21 ago 2015 - 00h38
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Luiz Eduardo tem chamado bastante atenção em pouco tempo de São Paulo. Contratado para a vaga que seria do ídolo uruguaio Diego Lugano, preterido pelo técnico Juan Carlos Osorio e pelo vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, o zagueiro mostrou os seus conhecimentos de gestor financeiro logo na apresentação. Estreou em um clássico contra o Corinthians. Diante do Figueirense, foi expulso. E, nesta quinta-feira, cometeu um pênalti na derrota por 2 a 1 para o Ceará e ainda revoltou os adversários no Morumbi.

“Ele chamou o Ceará de time de m...! É um menino que vai se arrepender do que falou!”, desabafou o atacante Fabinho, um dos que atletas foram tirar satisfações de Luiz Eduardo na confusão criada já nos minutos finais do jogo de ida da Copa do Brasil. “Racismo? Não teve isso. Mas ele falou aquela palavra sobre o Ceará. Vamos esquecer agora e priorizar a luta pelos resultados positivos.”

Aos 28 anos, Luiz Eduardo não chega a ser um menino. O zagueiro já tem uma longa trajetória no futebol, construída em clubes de pequena expressão. “Eles entenderam que eu estava falando do time deles. Pô, olhem a minha índole. Até outro dia, eu estava com o São Caetano na Série D. Iria falar alguma coisa do Ceará? Está louco?”, defendeu-se.

O zagueiro só não quis apresentar muita defesa para o pênalti que cometeu justamente em Fabinho. Como já comentou em outra circunstância, ele se sente exposto com a filosofia ofensiva do colombiano Osorio. “Infelizmente, dei o bote no jogador deles e o juiz deu o pênalti”, resumiu Luiz Eduardo.

Do lado do Ceará, a alegria contrastava com a frustração do defensor são-paulino. O time nordestino viajou à capital paulista desacreditado – é o último colocado da Série B do Campeonato Brasileiro e tinha mais de um time inteiro de desfalques no Morumbi.

“A gente vem treinando. O time de baixo sempre joga dessa maneira, até para dificultar para aquele considerado titular. Sabíamos das dificuldades do São Paulo, da pressão que eles estão vivendo, e fomos felizes”, concluiu Fabinho.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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