Marcelinho Paraíba admite interesse de voltar ao São Paulo
O meia Marcelinho Paraíba nem bem se recuperou do trauma do rebaixamento do Coritiba no Campeonato Brasileiro e já planeja a temporada 2010. Com contrato até junho do ano que vem e cotado como reforço do São Paulo, o jogador parece estar bastante inclinado em deixar o Alto da Glória para voltar ao time que defendeu entre 1997 e 2000, principalmente pela chance de disputar a próxima Copa Libertadores da América.
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"O São Paulo tem interesse e seria ótimo voltar para lá. Joguei quase três anos pelo clube e disputar a Libertadores pela primeira vez seria ótimo", declarou o jogador logo após a cerimônia de premiação da Bola de Prata, prêmio dado pela revista Placar em parceria com a ESPN, na qual foi eleito o melhor meia do campeonato.
O acerto parece tão próximo que o jogador já analisa até o desempenho do futuro time na atual temporada. "O São Paulo não ganhou título neste ano, mas foi bem e no ano que vem, com certeza, vai estar mais forte", ponderou o atleta, que já tem até mesmo um prazo para esta definição: "Esse assunto é só com meu empresário, mas nos próximos cinco dias tudo deve se definir", esclareceu.
Embora não esconda o desejo de voltar ao São Paulo, Marcelinho diz ter outra proposta de um clube cujo nome não quis anunciar. Neste sentido, a única certeza parece ser que o jogador não deve ficar no Coritiba em 2010. "Lamento o rebaixamento. Foi um bom ano individualmente, muito ruim coletivamente. Estou triste até agora por termos descido de divisão", comentou o atleta.
Contratado como principal reforço do centenário do Coritiba, Marcelinho Paraíba tem contrato até o meio do ano que vem, mas uma cláusula em seu contrato obrigaria o clube paranaense a liberá-lo para outra equipe caso este fosse o interesse do jogador, que já não se mostra animado para disputar a Série B.
"Tenho contrato até junho, mas esta situação do rebaixamento é difícil. Foi uma pena cair logo no ano do centenário", disse, lamentando ainda a invasão dos torcedores no Couto Pereira após o rebaixamento. "Espero que isso não aconteça nunca mais. Não só no Paraná, como em qualquer outro lugar do mundo", concluiu.