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Marco Aurélio vê votação do São Paulo como manobra política

16 abr 2014 - 20h28
(atualizado às 20h39)
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Marco Aurélio Cunha conversa durante eleição do São Paulo
Marco Aurélio Cunha conversa durante eleição do São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Candidato a vice na chapa da oposição, Marco Aurélio Cunha afirmou nesta quarta-feira que gostaria de ver a votação para o projeto de cobertura do Morumbi ter sido realizado ainda hoje. Para o conselheiro e ex-dirigente, a aprovação da iniciativa seria bom para cobrar os responsáveis pela ideia. Os opositores que tinham Kalil Abdalla como candidato a mandatário máximo do clube, desistiram da presidência tricolor justamente por causa do pleito relativo ao estádio.

"Vou dizer a verdade, gostaria que tivesse, pois a responsabilidade seria de quem propôs o projeto. Eu gostaria de chegar ao presidente e dizer que agora cumpra, faça, teria a minha colaboração. Só acho que foi ruim marcar na mesma data, pois foi mais uma manobra do que uma ação correta", disse Marco Aurélio Cunha. "Acho que é uma decisão de momento em uma situação inédita. Em dia de eleição ter essa votação com conselheiros novos que nem conhecem o projeto", criticou.

"Eu nunca gosto de renunciar. Gosto de abrir mão. A marcação da eleição da cobertura não foi correta. Acho que é uma manobra política, pois teríamos uma adesão maior em outro momento, com um debate. Quem vota contra tem o direito de votar contra por conhecimento, não desconhecimento. Eu não desisti nada, vou enfrentar", continuou Marco Aurélio Cunha.

O São Paulo define seu novo presidente em eleição que ocorre no Morumbi na noite desta quarta. Carlos Miguel Aidar, candidato da situação, será o nome que substituirá Juvenal Juvêncio após oito anos. E Marco Aurélio Cunha promete apoio a Aidar.

"Eu acho que a gestão do Juvenal foi brilhante, e com o excesso de conquistas imaginou que era o primeiro e único. Isso gerou discordância e eliminou pessoas importantes. Nós perdemos o nosso currículo na área do futebol nos últimos três anos. É de usar justiça a ele, mas também temos que criticar a má gestão nos últimos três anos. O Aidar espero que chame os melhores para trabalhar e estaremos sempre prontos e ajudar qualquer presidente do São Paulo", concluiu Cunha.

Fonte: Terra
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