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Mogi exige R$ 68 mil de São Paulo e FPF por danos em briga

27 jan 2016 - 18h21
(atualizado às 18h32)
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A Prefeitura de Mogi das Cruzes cobrará do São Paulo e da Federação Paulista de Futebol (FPF) um montante de R$ 68.896,67 referente aos prejuízos causados ao estádio Nogueirão. O local, que pertence ao poder municipal, sofreu danos após a briga entre torcedores de organizadas do Tricolor e policiais que faziam a segurança da partida entre São Paulo e Rondonópolis, válida pela quarta fase da Copa São Paulo de Juniores, no último dia 17. Inicialmente, a cobrança será feita de forma extrajudicial

Segundo a Prefeitura, a quantia exigida servirá para reparar a infraestrutura do estádio e cobrir os danos causados às viaturas que estavam no local. Na ocasião, torcedores organizados do São Paulo tentaram forçar a entrada no estádio após 3.000 pessoas ficarem para fora. O Nogueirão tinha capacidade de 14.000 pessoas e teve a lotação máxima alcançada rapidamente. O tumulto provocou a reação dos policiais, que usaram spray de pimenta, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para afastar os torcedores.

Houve confronto dentro e fora do estádio. Paus, barras de ferro e lixeiras foram arremessados contra os policiais. Os médicos que faziam plantão no estádio registraram ocorrências envolvendo pessoas que inalaram os gases tóxicos e passaram mal após a confusão, incluindo crianças e idosos.

O presidente do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, lamentou os incidentes no Nogueirão e criticou a FPF por ter escolhido o estádio para sediar o duelo do time paulistano. Até a partida com o Rondonópolis, o São Paulo vinha jogando na Arena Barueri e atraindo bom público para seus compromissos na Copinha. Três dias após a briga, Leco concedeu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e admitiu que o clube financia as organizadas com R$ 150 mil para os desfiles de Carnaval e ingressos de graça para jogos dentro e fora de casa.

A repercussão das declarações levou o Ministério Público a intimar Leco a depor sobre a relação do São Paulo com as organizadas. A intenção do MP é fazer o clube assinar um compromisso para que não mais financie as torcidas, algo semelhante ao que foi feito com o Corinthians após a invasão de torcedores no CT do clube em 2014.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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