PUBLICIDADE

Libertadores

Muricy põe culpa em lance isolado e pede cabeça erguida

1 abr 2015 - 23h11
(atualizado às 23h59)
Compartilhar
Exibir comentários

Para Muricy Ramalho, a atuação do São Paulo na derrota de 1 a 0 para o San Lorenzo, nesta quarta-feira, não traduziu o que foi o jogo no Nuevo Gasómetro. O treinador brasileiro gostou da atuação de sua equipe e atrelou o resultado negativo ao erro isolado do zagueiro Rafael Toloi, que foi driblado com um chapéu por Cauteruccio, autor do gol decisivo.

"O jogo estava controlado, a gente tinha maior posse de bola. No final, eles iriam se abrir mais ainda. Estava pronto o contra-ataque, mas infelizmente, em uma única jogada, saiu o gol. Nosso time estava marcando muito bem, o time deles estava errando muitos passes, já batendo o desespero. Em um lance isolado, eles começaram a colocar bola alta, e tomamos o gol", disse.

Muricy Ramalho fez alterações nas laterais para a partida contra o San Lorenzo
Muricy Ramalho fez alterações nas laterais para a partida contra o San Lorenzo
Foto: Juan Mabromma / AFP

O lance ocorreu aos 25min do segundo tempo. Depois de um longo lançamento e um desvio de cabeça no meio do caminho, a bola caiu nos pés de Cauteruccio. O atacante, que havia entrado no lugar de Romagnoli havia sete minutos, deu um chapéu no zagueiro são-paulino, invadiu a área e finalizou no alto. O goleiro Rogério Ceni nada pôde fazer.

Muricy ainda sacou o volante Souza para reforçar o ataque com a entrada de Ewandro, mas o San Lorenzo se fechou bem para segurar o triunfo e voltar a ter chances de classificação às oitavas de final da Copa Libertadores. Neste momento, o time argentino soma os mesmos seis pontos do São Paulo, mas tem desvantagem no saldo de gols (dois contra zero).

Os companheiros de Ewandro nos minutos finais do segundo tempo foram Alexandre Pato e Ricky Centurión - o meia-atacante argentino entrou pouco antes do intervalo, depois que Alan Kardec sofreu entorse no joelho direito. A saída do homem de frente, a propósito, foi outra lamentação do treinador são-paulino em Buenos Aires.

"Era o único homem de frente. Os demais eram jogadores pelo lado. Aí, perdemos um pouco de profundidade, mesmo tendo posse de bola. O Kardec fez muita falta. Se a gente continua com esse time que começou o jogo, nossa chance era maior", avaliou o técnico. "Acho que a gente sai de cabeça erguida. O duro é perder com o adversário te dominando, e não foi o caso".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade