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Muricy sobre São Paulo: "tenho certeza de que o Juvenal me queria"

5 ago 2013 - 13h47
(atualizado às 16h30)
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Muricy era o favorito para assumir o São Paulo, mas Paulo Autuori foi contratado
Muricy era o favorito para assumir o São Paulo, mas Paulo Autuori foi contratado
Foto: Marcelo Pereira / Terra

Especulações davam conta de que Muricy Ramalho era o favorito para reassumir o São Paulo após a demissão de Ney Franco, mas o clube do Morumbi escolheu Paulo Autuori para o cargo. Em entrevista ao Terra nesta segunda-feira, porém, Muricy acredita que seria ele o contratado, se dependesse apenas da escolha do presidente tricolor Juvenal Juvêncio.

"Tenho certeza de que o Juvenal me queria", contou Muricy, que foi demitido do Santos no final de maio, após o vice-campeonato paulista deste ano e um início ruim no Campeonato Brasileiro. Ainda sem clube, o treinador explicou o porquê de não ter fechado com nenhum outro time nos últimos meses.

Muricy Ramalho sobre fama de chato: "não escolho palavras":

"Convite tem, mas não vou trabalhar para trabalhar. Sempre escolho bem para onde eu vou. Não tem pressa", emendou, explicando que a longevidade da carreira, de quase duas décadas, se deve a evitar "roubadas". "O que tem de treinador que começou bem e não deu certo... tem que saber escolher. Essa troca de técnicos é pouca convicção entre pessoas que dirigem o futebol, é o tal do vamos lá. Não sabem contratar, por isso que tem a dança", criticou.

Muricy também aproveitou para refutar o rótulo de "treinador caro", com o discurso mais do que direto que lhe é característico. "É o custo benefício, meu filho. Se for ver os jogadores que eu pus para jogar, que valia zero e saiu por 30 milhões... aí o custo vale, sou barato. As pessoas têm que falar que técnico ganha muito. É o custo-benefício", argumentou.

Embora acene com a possibilidade de se aposentar em um futuro próximo, Muricy ainda não sabe qual será o próximo trabalho. Sabe, apenas, o padrão das propostas que deve analisar. "O que me atrai são os dirigentes, se o time tem chances, jogador que faz a diferença. Se não tiver um bom ambiente, as coisas não vão andar de jeito nenhum", concluiu.

Fonte: Terra
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