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Ney Franco diz que Ganso não sentiu pressão e mira sequência a meia

4 fev 2013 - 07h41
(atualizado às 07h59)
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Ney Franco minimizou a atuação apagada do meio-campista Paulo Henrique Ganso na derrota por 3 a 1 do São Paulo para o rival Santos no clássico deste domingo, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista. O treinador alegou que o camisa 8 foi "na média", descartou que tenha sentido pressão e admite que o jogador precisará de sequência de jogos para evoluir.

Paulo Henrique Ganso teve atuação "na média", segundo avaliação de Ney Franco
Paulo Henrique Ganso teve atuação "na média", segundo avaliação de Ney Franco
Foto: Sérgio Barzaghi / Gazeta Press

"O Ganso foi na mesma média de todos os jogadores, não sentiu a pressão da torcida. Ele começou deslocado pela esquerda, depois alterei com dez minutos, passando o Osvado e centralizando ele. Vimos algumas jogadas de toque de bola entre ele e o Jadson. É um jogador que precisa de sequência", afirmou.

Ganso teve somente atuação apagada durante os 77 minutos em que permaneceu em campo neste domingo. O jogador não teve nenhuma chance concreta, a melhor delas uma falta nas proximidades da área e uma tentativa de encobrir o goleiro Rafael.

O meio-campista trocou o Santos pelo rival em setembro do último ano, quando foi vendido por R$ 23,9 milhões. Quatro meses depois, fez o primeiro reencontro com o ex-time. A titularidade foi confirmada somente na sexta por Ney Franco. Ganso ainda apresenta dificuldades para se firmar. Ele iniciou a temporada como titular, mas perdeu a vaga para Aloísio e, posteriormente, Paulo Miranda.

Nos arredores da Vila Belmiro, antes do jogo, santistas centralizaram protestos ao jogador, alvo em um boneco com os dizeres "traíra" e de uma bandeira em formato de cédula, o chamando de "cisne", termo provocativo ao apelido do camisa 8 e ao próprio rival. Na saída para o intervalo, ele foi alvo de uma "chuva de moedas", que chegou a acertar o centroavante Luis Fabiano.

Para evitar problemas, o policiamento optou por redobrar o contingente na principal torcida organizada santista e ainda prometeu conversa especial com o camisa 8 são-paulino para que ele evitasse "incitar a violência". Ganso deixou o campo vaiado, mas sem provocar os santistas.

Fonte: Terra
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