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Ney Franco elogia novos titulares e vê confiança de volta ao São Paulo

24 mar 2013 - 07h55
(atualizado às 09h30)
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O São Paulo encerrou 2012 com o título da Copa Sul-Americana e a seguinte escalação como "ideal": Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Tolói, Rhodolfo e Cortez; Wellington e Denílson; Lucas, Jadson e Osvaldo; Luís Fabiano. Para a atual temporada, Ney Franco se viu com a missão de remontar o time, uma vez que enfrentou uma série de problemas para manter o mesmo esquema de jogo.

A primeira questão foi a saída de Lucas, que obrigou o treinador a fazer experiências na ponta direita. Além disso, jogadores titulares como Wellington e Denílson não conseguiram repetir o mesmo desempenho de 2012. De quebra, o técnico ainda teve que lidar com a chegada de reforços, como Lúcio e Aloísio, e lesões de Paulo Miranda e Rhodolfo.

<p>Ney Franco comemorou a melhora na atuação do São Paulo</p>
Ney Franco comemorou a melhora na atuação do São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra

Depois de partidas irregulares na Copa Libertadores, torneio em que o São Paulo está na briga pela segunda vaga do Grupo 3 às oitavas de final, Ney se viu obrigado a mudar o 4-2-3-1. O técnico testou um 3-5-2 na derrota contra o Arsenal na Argentina e, mais recentemente, no Paulista, observou uma evolução ao escalar Ganso e Jadson juntos. Vieram as vitórias e a confiança ao elenco.

"A importância é que a equipe evoluiu bem nos últimos três jogos, jogou melhor do que vinha jogando, e isso começa a dar confiança aos jogadores. Começa de novo a criar uma onda de vitórias, de aparecer alguns jogadores e se destacar. Esses resultados ajudam a sair a crítica e entrar os elogios. Isso começa a readquirir a confiança dos atletas", destacou o técnico após a vitória sobre o Bragantino, por 2 a 0, no Morumbi, pelo Paulista.

Neste jogo, Ney escalou o São Paulo com: Rogério Ceni; Rodrigo Caio, Rafael Tolói, Edson Silva e Carleto; Denílson e Maicon; Wallyson, Ganso e Jadson; Luís Fabiano. Apesar da proximidade com o esquema de 2012, o time que atuou contra o Bragantino contou com mudanças como Jadson menos agudo do que Osvaldo, atualmente na Seleção, costuma ser. Com isso, o camisa 10 contou com a ajuda das subidas de Carleto.

O lateral esquerdo ganhou a vaga no setor depois de lesão de Cortez, que também não rende em 2013 o mesmo que no último ano. O jogador foi bastante elogiado por Ney e ganhou força na briga pela titularidade.

"O Carleto entrou bem, está fazendo muito bem a função. Quando começamos a formar o elenco para 2013, chamei o Carleto, conversei e pus algumas questões. Foi uma conversa muito legal e fico muito feliz que ele está tendo esse rendimento dentro de campo. A gente ganha uma força ofensiva com ele dentro de campo", analisou o treinador.

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O técnico aproveitou também para destacar a presença de Maicon no meio de campo, um jogador de mais toque de bola do que os volantes de 2012, ainda que sem o mesmo poder de marcação. "O Maicon joga muito bem posicionado. O problema é que no futebol brasileiro tem a ideia de ter sempre dois jogadores de pegada. Mas muitos jogadores não tem essa pegada e jogam bem posicionados. Ele tem uma qualidade muito boa, sabe enfiar uma bola, o momento de marcar mais à frente. A equipe fica mais técnica com ele", decretou.

Por fim, Ney não deixou de elogiar Ganso, que teve participação ativa no primeiro gol e se movimentou bastante, auxiliando até mesmo na marcação. "A gente não pode comemorar cartão amarelo, mas o Ganso roubou muitas bolas. É um jogador que está evoluindo, participando. Esse cartão foi por ter participado e tentado roubar uma bola. A equipe já está pegando aquele equilíbrio", disse o técnico do São Paulo.

<p>Carleto é um dos jogadores mais elogiados por Ney Franco</p>
Carleto é um dos jogadores mais elogiados por Ney Franco
Foto: Bruno Santos / Terra
Fonte: Terra
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