Ney Franco justifica 4-2-3-1 por não ter se convencido com losango
O treino apronto desta sexta-feira para a estreia no Campeonato Paulista definiu o São Paulo de volta ao 4-2-3-1, esquema tático que Ney Franco havia abandonado ao longo da pré-temporada. Após a movimentação em campo, o treinador explicou a decisão por não ter se convencido do desempenho do time com losango no meio-campo após as dificuldades no jogo-treino contra o Red Bull.
"Eu optei por uma forma diferente, não gostei. Jogo-treino é para ver isso. A mudança não é drástica, porque foi como terminou o ano jogando. Tirando o lado direito, todos estão na sua função. Prefiro encaixar uma peça do que mudar toda equipe. É o conceito de jogo que eu mais gosto", disse.
No losango, Wellington era o único homem de marcação à frente da dupla de zaga. Denilson, o outro volante da equipe, atuaria pela direita, em lado oposto ao de Jadson, enquanto Paulo Henrique Ganso ficaria centralizado na armação. Já na formação campeã da Copa Sul-americana, agora sem Lucas, a única alteração seria a improvisação de Jadson na antiga posição do meia-atacante.
"A questão toda é esse lado direito. A gente vai iniciar o jogo com o Jadson, e já criamos algumas alternativas para essa função", falou o comandante, referindo-se ao lateral Douglas, ao meia Cañete e ao atacante Aloísio como opções.
"Prefiro encontrar dentro do elenco jogadores em condição de atuar e deixar no mercado a possibilidade de trazer alguém que possa atuar pelo lado do campo", justificou Ney Franco, na véspera da estreia no Campeonato Paulista, contra o Mirassol, marcada para as 17 horas (de Brasília) deste sábado.
Sem o lateral Cortez, vetado pelo departamento médico em razão de dores musculares na coxa direita, a escalação completa inicial no Morumbi será Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Carleto; Wellington, Denilson e Ganso; Jadson, Osvaldo e Luis Fabiano.
Gazeta Esportiva
