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Terra na Copa

Vice do São Paulo espera "limpeza" na CBF e sugere Felipão e Muricy

12 ago 2012 - 19h41
(atualizado às 20h40)
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Desde a renúncia do desafeto Ricardo Teixeira na presidência da CBF, o São Paulo tem na entidade um aliado no cargo: José Maria Marin. E o vice-presidente de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, acredita na demissão de Mano Menezes após o fracasso na busca pelo ouro olímpico e até indica dois nomes empregados em clubes rivais para ser técnico da Seleção Brasileira.

João Paulo de Jesus Lopes não consegue enxergar qualidade na comissão técnica de Mano Menezes
João Paulo de Jesus Lopes não consegue enxergar qualidade na comissão técnica de Mano Menezes
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

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"Gosto do Felipão, um técnico experiente que já esteve lá e sabe como funciona, e o Muricy Ramalho, um técnico vencedor que conquistou títulos por onde passou nos últimos anos", sugeriu o dirigente, falando, respectivamente, dos treinadores de Palmeiras e Santos.

O vice-presidente de comunicação e marketing do clube, Julio Cesar Casares, defende a contratação do treinador campeão da Libertadores no ano passado e que conquistou pelo time tricolor os Brasileiros de 2006 a 2008 - voltou a ficar com o título nacional em 2010, pelo Fluminense. "Eu apostaria no Muricy Ramalho", falou Casares à rádio Bandeirantes.

Independentemente de quem for contratado, a necessidade da demissão de Mano Menezes é clara. "Estamos a dois anos da Copa do Mundo. Não consigo enxergar qualidade nesta comissão técnica para fazer o Brasil ser campeão mundial", opinou Jesus Lopes sobre o trabalho de um treinador que não foi além das quartas de final da última Copa América nem deu ao País o ouro olímpico, única conquista que falta ao futebol brasileiro.

Marin já declarou: o técnico, que comandará a Seleção em amistoso contra a Suécia nesta quarta-feira, não será demitido imediatamente após o time ter colocado a frustrante medalha de prata no peito. Mas no São Paulo existe a crença de que o emprego estará vago em breve.

"Vão cair de maduro e sair de lá. Espero que o presidente Marin faça a limpeza necessária. Tem gente que nunca deveria ter ido para lá", criticou Jesus Lopes, que, como toda a cúpula são-paulina, não tem bom relacionamento com Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e hoje diretor de seleções da CBF.

O que mais incomodou os dirigentes do São Paulo é o fato de ver Lucas, protagonista da venda mais cara do futebol brasileiro ao ser negociado por R$ 108,3 milhões com o PSG na quarta-feira, sair do banco jogar menos de dez minutos na final olímpica perdida para o México. "É o início do fim", definiu Jesus Lopes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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