Oscar busca acordo, e Inter tem reunião com São Paulo na quinta
10 abr2012 - 17h37
(atualizado às 19h20)
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Cristiano Silva
Direto de Porto Alegre
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu na tarde desta terça-feira que o São Paulo terá cinco dias para apresentar documentos que impeçam o possível efeito suspensivo para o meio-campista Oscar, do Internacional. O jovem está proibido de jogar por conta de uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho paulista (TRT-SP), que revalidou o contrato dele com o clube do Morumbi, responsável por revelar o atleta.
Em entrevista à rádio Guaíba, o advogado de Oscar, Victor Russomano Junior, disse acreditar que o jogador poderá retornar aos gramados em um futuro próximo, especialmente se as duas equipes entrarem em um acordo - São Paulo e Inter se reunirão na próxima quinta-feira.
"Na interpretação do que foi divulgado, São Paulo e Inter terão que sentar para negociar o valor de indenização pela quebra de contrato. O São Paulo negociará com o Inter para acertar o valor", afirmou o profissional ligado ao jogador do Inter.
Caso os clubes não cheguem a um acordo, Oscar deverá obter um efeito suspensivo para retornar ao Inter. Em contrapartida, se os clubes chegarem a um acordo, o processo será encerrado e o jovem jogador, consequentemente, será liberado para atuar pelo clube colorado.
Entretanto, o final da briga jurídica obrigaria o Inter a fazer um novo contrato com Oscar. Dessa forma, o atleta poderia retornar ao time somente na fase de mata-mata da Copa Libertadores, já que se "substituiria" nas inscrições - se seguisse atuando, o clube gaúcho poderia perder os pontos. Já no Campeonato Gaúcho, o meia ficaria fora por conta do fim do prazo de inscrição.
Sucessor de Ricardo Teixeira como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, José Maria Marin aos poucos vai se tornando novamente um nome familiar ao público brasileiro. De posse dos cargos desde 12 de março, o ex-governador de São Paulo, 79 anos, chama atenção não só pelo estilo bem-humorado, contrário ao de Teixeira, mas pelas gafes e situações embaraçosas que protagonizou neste ano. Confira cinco delas a seguir
Foto: Mowa Press / Divulgação
1. A medalha embolsadaAntes mesmo de se tornar o presidente da CBF e do COL, Marin viu seu nome ser comentado por conta de um episódio bastante inusitado: ele foi flagrado embolsando uma das medalhas destinadas aos garotos do Corinthians que haviam acabado de conquistar a Copa São Paulo, em 25 de janeiro. O goleiro corintiano, Matheus, ficou sem premiação. Posteriormente, Marin explicou que a medalha havia sido uma "cortesia" da Federação Paulista de Futebol
Foto: AP
2. O fenômeno... RomárioLogo em seu discurso de posse na CBF, Marin já cometeu mais uma gafe. Ao falar do desafio que teria pela frente como presidente do COL, o dirigente afirmou: "vamos continuar a trabalhar com o nosso grande craque, o fenômeno Romário". Pouco depois, corrigiu-se e disse o nome de Ronaldo, que é membro do Comitê Organizador. Já Romário, hoje deputado federal, é um dos críticos mais ferrenhos da CBF
Foto: Mowa Press / Divulgação
3. Governadora ou primeira-dama?Em sua primeira visita a Brasília como presidente da CBF, José Maria Marin novamente derrapou. Enquanto passeava entre os políticos na Câmara dos Deputados e cumprimentava os conhecidos, referiu-se à governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, como "primeira-dama". Ela contornou a gafe convidando o cartola a visitar as obras da Arena das Dunas, estádio de Natal para a Copa de 2014
Foto: AP
4. Patrícia Amorim, a cozinheiraNa última segunda-feira, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, foi a nova vítima das gafes de Marin. Após anunciar que a dirigente rubro-negra seria a chefe de delegação da Seleção feminina de futebol na Olimpíada de 2012, o presidente da CBF disse que levaria um cozinheiro a Londres e "tranquilizou" Patrícia: "você não vai cozinhar lá, não". A mandatária mostrou constrangimento, mas agradeceu a lembrança
Foto: Mowa Press / Divulgação
5. Carinho, só na mulherTambém durante o anúncio dos chefes de delegações das Seleções de futebol para os Jogos de Londres, Marin deu resposta pouco convencional quando questionado sobre os "agrados" que estaria fazendo a dirigentes de federações estaduais. "Fazer carinho em homem? Carinho eu faço na minha mulher, quando tenho tempo", afirmou o presidente da CBF, interrompendo a pergunta