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"Por fora" de guerra política, Luis Fabiano presenteia crianças em SP

21 dez 2014 - 14h12
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Recém-chegado de Cancún, onde passou a primeira parte das férias com dois companheiros de São Paulo (o goleiro Renan Ribeiro e o lateral direito Luis Ricardo), Luis Fabiano não tomou partido na guerra política deflagrada no clube entre o presidente Carlos Miguel Aidar e seu antecessor, o antigo aliado e agora desafeto Juvenal Juvêncio, com quem o atacante manteve boa relação nos últimos anos.

"Cheguei de viagem ontem à tarde, estou meio por fora do que tem acontecido", esquivou-se, na manhã deste domingo, quando visitou o Lar Nefesh e presenteou crianças que sofreram maus tratos no lar. "Acompanhei durante o ano algumas acusações, mas a gente procura estar de fora desse problema político. Jogadores têm tantas preocupações durante o ano, com jogos, pressão de veículos, de torcida, que a gente procura estar fora desse tipo de coisa".

Sem sair em defesa de um ou de outro lado na briga - que teve início com a demissão de Juvenal da diretoria, em setembro, e ganhou maiores proporções na semana passada, com declarações agressivas de ambas as partes -, o jogador entende que as desavenças entre Aidar e o antigo mandatário são prejudiciais ao São Paulo.

"No meio de tudo isso, quem sai perdendo é o clube. Mas eles que se acertem lá, e a gente que procure fazer o nosso, que é entrar em campo tranquilo, com a cabeça no lugar. Temos que tentar deixar isso de lado para jogar nosso melhor futebol", comentou o autor de 20 gols são-paulinos em 2014, mais um ano em que, além de ter sido artilheiro do time, preocupou-se em participar de alguma ação social."Todo ano procuro fazer um pouquinho, porque somos tão privilegiados, temos tantas coisas que Deus tem nos dado, que a gente precisa retribuir. Meu sentimento é o melhor possível. Tenho três filhas, procuro ser bom pai para elas. Essas histórias tocam muito no coração da gente. Saio daqui feliz por ter tirado um sorriso dessas crianças, por menor que seja", comentou, habituado a ajudar meninos e meninas carentes desde quando atuava no futebol espanhol.

"O clube (Sevilla) exigia, e eu me acostumei a fazer esse tipo de coisa. Se todo o mundo fizesse um pouquinho, muita gente seria beneficiada e poderia passar o final de ano mais digno, tendo o que tanta gente tem. Saio daqui fortalecido, feliz. Vou chegar em casa e dar um abraço nas minhas filhas, porque elas são privilegiadas. Deus me deu o talento de jogar futebol, e elas podem ter tudo o que querem. É um exemplo para elas também", falou, antes de tirar uma série de fotografias e autografar uma camisa 9 sua, pendurada na parede da instituição.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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