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Preocupado com clube, Marco Aurélio pede ação de Conselho após briga
A crise que já abalava internamente o São Paulo tomou ares ainda maiores após a possível troca de agressões físicas entre o presidente Carlos Miguel Aidar e o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, durante uma reunião na segunda-feira, em um hotel em São Paulo. Ex-diretor do Tricolor, Marco Aurélio Cunha conversou com a reportagem da G.E.Net e não escondeu a preocupação que tem pelo futuro do clube caso a briga tenha de fato se consumado.
Os dois mandatários do futebol tricolor têm se confrontado em meio à indefinição do futuro de Juan Carlos Osorio, que deve definir sua ida à seleção do México nos próximos dias.
“Sinceramente espero que isso não tenha acontecido, porque se isso ocorreu, a instituição está numa situação preocupante e o Conselho precisa agir”, falou em tom de preocupação o ex-dirigente são-paulino e atual coordenador do futebol feminino na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Há a possibilidade de os dois serem punidos pelo Conselho Deliberativo. Isso porque, de acordo com o item A do artigo 34 do estatuto do São Paulo, classifica-se como infração o “mau comportamento do associado nas dependências do Clube consideradas estas, por extensão, os centros de treinamento e outras assemelhadas, ou como representante deste em qualquer local”.
E, segundo o artigo 33, “as penalidades de suspensão e de eliminação dos sócios Grandes Beneméritos, Beneméritos, Honorários, Olímpicos, Remidos, membros da Diretoria e dos Conselhos Fiscal, Consultivo ou Deliberativo, serão impostas pelo Conselho Deliberativo, nos termos deste Estatuto, a partir de informação da Diretoria, assegurando-se o contraditório e o direito a mais ampla defesa ao acusado”.
Questionado sobre se a crise política pode atrapalhar o elenco são-paulino dentro de campo, Marco Aurélio preferiu a cautela. “Primeiro, eu não tenho certeza se isso realmente aconteceu, então não posso falar sobre um fato que eu não presenciei. Não posso trabalhar ou falar sobre hipóteses”, explicou.
A informação sobre o entrevero entre o mandatário tricolor e o vice de futebol surgiu na segunda-feira à noite através do Radar On-line, da revista Veja. Segundo a publicação, a briga teria ocorrido durante o café da manhã da diretoria no Hotel Radisson, situado na zona oeste da capital paulista. Já segundo a ESPN, a possível agressão teria sido acompanhada pelo vice-presidente geral, Júlio Casares, e pelo vice de comunicações e marketing, Douglas Schwartzmann.
Gazeta Esportiva
