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Presidente do Santos vê hostilidade contra Ganso como ato orquestrado

1 set 2012 - 13h46
(atualizado às 13h47)
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Após a derrota para o Bahia, em plena Vila Belmiro, na última quarta-feira, o meia Paulo Henrique Ganso sofreu com a fúria da torcida do Santos e foi alvo de protesto e pichações no muro do CT Rei Pelé. Segundo o presidente Luís Álvaro de Oliveira, entretanto, o clube está ao lado do jogador e já fez até uma nova proposta salarial. O dirigente ainda considerou que a ação foi orquestrada.

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"Tive uma conversa com o atleta na quarta para me solidarizar com a agressão injusta que ele sofreu após o jogo (torcedores atiraram moedas no atleta e o chamaram de mercenário). Sabemos que foi um negócio orquestrado para forçar uma situação que não existe. Mas eu não posso prender ninguém", disse Luís Álvaro.

"Se o Ganso achar que deve sair, não tem problema. É só falar para o São Paulo ou para quem tiver interesse fazer o depósito da multa e mandar o comprovante por fax. Libero na hora", prometeu.

"Ganso já atuou em cinco partidas neste Campeonato Brasileiro e pode fazer mais um jogo antes de estourar o limite para poder atuar por outra equipe da Série A. O atleta tem contrato até fevereiro de 2015 com o Santos.

De camisa 10 ideal a meia contestado

Ganso, revelado nas categorias de base do Santos, começou no clube em 2008, junto a Neymar, a maior estrela do time na atualidade. Desde que chegou ao time profissional, a carreira de Ganso se revezou em sobes e desces. Nos primeiros anos, o jogador conquistou críticos e torcedores não apenas por ser uma das maiores promessas do futebol do Brasil, mas por ter surgido como protótipo do camisa 10 criativo e pensador, em falta nos últimos anos.

A trajetória de Ganso - que parecia traçar uma ascensão meteórica rumo ao estrelato nos principais gramados do mundo - teve, porém, um baque grande em 2010. No meio daquela temporada, o jogador sofreu grave lesão no ligamento cruzado de seu joelho.

A lesão deixou Ganso fora dos gramados por seis meses e comprometeu a sequência da carreira no Santos do jogador, que não conseguiu manter o nível de seu futebol e perdeu prestígio com a torcida.

A volta ao clube veio durante a Copa Libertadores de 2011, mas nem a conquista do título continental fez com que o meia retornasse a seus melhores dias no Santos. À sombra de Neymar, que se consolidava como grande ídolo e craque do Brasil, Ganso perdeu espaço na mídia e também na Seleção Brasileira. De camisa 10 incontestável, o jogador passou a opção para o meio-campo.

No time olímpico de Mano Menezes, que ficou com a prata na Olimpíada de Londres, o meia Oscar, do Internacional, vestiu a camisa 10 da equipe, a qual, há poucos anos, era reservada para o jogador santista.

Logo após a Olimpíada, intensificaram-se os boatos sobre uma possível saída do Santos. E o destino mais provável para Ganso se tornou o São Paulo, que estaria disposto em buscar na Vila Belmiro um substituto à altura para Lucas, negociado com o Paris Saint-Germain, e teria até feito uma proposta por parte dos direitos de Paulo Henrique. O meia tem contrato com a equipe praiana até fevereiro de 2015.

Luís Álvaro defendeu Ganso de hostilidades recebidas
Luís Álvaro defendeu Ganso de hostilidades recebidas
Foto: Santos FC / Divulgação
Fonte: Lancepress!
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