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"Já sentei e rabisquei um campinho com o Ganso", diz Ney Franco

24 ago 2012 - 12h52
(atualizado às 15h52)
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Em meio à expectativa da contratação de Paulo Henrique Ganso pelo São Paulo, o técnico Ney Franco é um dos mais empolgados. Na última terça-feira, ele declarou que queria já utilizar o jogador neste domingo, contra o Corinthians. Nesta sexta, deixou claro que já imagina a equipe com a presença do camisa 10 do Santos.

Primeiro, Ney não se disse ansioso pelo desfecho da negociação. "Não adianta eu ficar pensando em Ganso, se o meu problema imediato é montar o time para enfrentar o Corinthians. Logicamente que quando fui informado da negociação, já sentei e rabisquei um campinho com a melhor forma dele jogar pelo São Paulo", afirmou.

Por parte da diretoria do São Paulo, o otimismo segue. Mesmo após o Santos ter recusado a proposta de cerca de R$ 11 milhões feita na terça, a cúpula crê que o rival vai acabar cedendo. Como já tem tudo acertado com Ganso e DIS (dona dos 55% dos direitos econômicos do meia), o time aguarda por um acerto entre o atleta e o clube da Baixada Santista.

De camisa 10 ideal a meia contestado

Ganso, revelado nas categorias de base do Santos, começou no clube em 2008, junto a Neymar, a maior estrela do time na atualidade.

Desde que chegou ao time profissional, a carreira de Ganso se revezou em sobes e desces. Nos primeiros anos, o jogador conquistou críticos e torcedores não apenas por ser uma das maiores promessas do futebol do Brasil, mas por ter surgido como protótipo do camisa 10 criativo e pensador, em falta nos últimos anos.

A trajetória de Ganso - que parecia traçar uma ascensão meteórica rumo ao estrelato nos principais gramados do mundo - teve, porém, um baque grande em 2010. No meio daquela temporada, o jogador sofreu grave lesão no ligamento cruzado de seu joelho.

A lesão deixou Ganso fora dos gramados por seis meses e comprometeu a sequência da carreira no Santos do jogador, que não conseguiu manter o nível de seu futebol e perdeu prestígio com a torcida.

A volta ao clube veio durante a Copa Libertadores de 2011, mas nem a conquista do título continental fez com que o meia retornasse a seus melhores dias no Santos. À sombra de Neymar, que se consolidava como grande ídolo e craque do Brasil, Ganso perdeu espaço na mídia e também na Seleção Brasileira. De camisa 10 incontestável, o jogador passou a opção para o meio-campo.

No time olímpico de Mano Menezes, que ficou com a prata na Olimpíada de Londres, o meia Oscar, do Internacional, vestiu a camisa 10 da equipe, a qual, há poucos anos, era reservada para o jogador santista.

Na última terça-feira, Ney Franco disse que esperava contra com Ganso já neste domingo
Na última terça-feira, Ney Franco disse que esperava contra com Ganso já neste domingo
Foto: Luiz Pires / Vipcomm / Divulgação
Fonte: Lancepress!
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