Reservas do São Paulo reagem e impedem vexame contra time da A2

O segundo teste do São Paulo versão 2013 não foi lá muito satisfatório. Na manhã desta quarta-feira, no Centro de Formação de Atletas de Cotia, a equipe do treinador Ney Franco teve muitas dificuldades contra o Red Bull, em especial com os titulares em campo. Depois de sair em desvantagem, a equipe são-paulina reagiu com os reservas na etapa complementar e deixou o placar em 2 a 2, o que impediu um pequeno vexame contra uma equipe que jogará a Série A2 do Campeonato Paulista. 

A uma semana de jogo decisivo pela Copa Libertadores, contra o Bolívar, e a três dias da estreia no Estadual, diante do Mirassol, o São Paulo se mostrou com dificuldades em especial nos aspectos físico e tático. Ney Franco, que abdicou do esquema 4-2-3-1 utilizado em 2012, experimentou outras duas formações: 4-3-1-2, com meio-campo em losango, e depois com três zagueiros. Não conseguiu, porém, se impor contra um adversário modesto, mas bem organizado. 

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Na etapa inicial, o São Paulo encontrou muitas dificuldades para se impor no amistoso. A forte marcação do Red Bull limitou as ações da lenta equipe, que no sábado havia goleado o Barueri por 9 a 1. Com Jadson, Paulo Henrique Ganso e Luís Fabiano sem ritmo, o time também sentiu falta da infiltração dos volantes, muito presos. O único homem que levou perigo em 45 minutos foi Osvaldo, mas pouco diante dos erros defensivos da nova formação de Ney Franco. 

Aos 17min, em cobrança de falta lateral ensaiada, o Red Bull enganou a defesa do São Paulo. Rogério Ceni até freou a conclusão da equipe adversária, mas o zagueiro Micão colocou para as redes na sobra. Fechado à zaga e atento a eventuais erros são-paulinos, o time de Campinas dobrou a vantagem aos 42min. Ceni recebeu bola da defesa e espanou o passe. Fernandes, ex-Figueirense, aproveitou e colocou para dentro. 

Ney Franco retirou Paulo Henrique Ganso e Luís Fabiano do time para as entradas do atacante Aloísio e do zagueiro Toloi, o que alterou o sistema tático para o 3-5-2. A partida não mudou de panorama e a primeira boa chance foi de Denílson, lançado em velocidade pelo lateral Triguinho, ex-Botafogo. Ele chutou firme, cruzado, mas para fora. Insatisfeito, o treinador são-paulino mexeu mais ainda: acionou João Filipe, para a ala, Paulo Miranda e Edson Silva, para a zaga, e Cañete e Casemiro para o meio. 

Mesmo sem grande evolução no jogo-treino, o São Paulo alcançou o empate. Primeiro porque, aos 21min, Toloi arriscou de fora, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro Júlio César, ex-Santo André. Depois, em jogada esperta pelo lado direito, Douglas ganhou da marcação e foi derrubado na área. Aloísio cobrou com categoria no canto esquerdo e deixou o placar em 2 a 2. 

Sem Cortez, poupado por problemas musculares, o São Paulo iniciou a partida com: Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Carleto; Wellington; Denílson e Jadson; Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Luís Fabiano. Na segunda etapa ainda foram acionados Denis, João Filipe, Paulo Miranda, Edson Silva, Casemiro, Cañete e Aloísio. O lateral Carleto foi o único a atuar por 90 minutos.

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