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R. Caio admite dificuldade de adaptação, mas defende Osorio

24 ago 2015 - 13h48
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O técnico Juan Carlos Osorio enfrenta o seu momento mais difícil desde que assumiu o comando do São Paulo.  Muito criticado pelo rodízio de jogadores e pela fragilidade da defesa tricolor, o técnico já não é a unanimidade que era no início. Rodrigo Caio admite que os jogadores do São Paulo estão enfrentando dificuldades para se adaptar aos métodos do colombiano, mas pede paciência ao técnico. 

“Ele tem as filosofias dele, um jeito totalmente diferente de trabalhar. Nós estamos tentado se adequar. É difícil, sabemos disso, mas todos estão empenhados. Vamos sair juntos dessa. Não queremos que ele saia, e temos plenas condições de reverter tudo isso”, disse o defensor.

Rodrigo Caio chegou a ser vendido pelo São Paulo, mas acabou voltando ao clube
Rodrigo Caio chegou a ser vendido pelo São Paulo, mas acabou voltando ao clube
Foto: Stuart Franklin / Getty Images

“Todos nós acreditamos muito no professor. É difícil pelas derrotas, confiança está baixa, infelizmente futebol é assim. Acreditamos na filosofia dele, às vezes não dá certo, é normal no futebol. A partir das vitórias, tudo que ele faz vai começar a dar certo. Depende somente de nós”, completou o jogador.

Talvez não dependa nem da diretoria do clube a decisão sobre a saída de Osorio. O treinador tem uma proposta da seleção mexicana, e deu a entender no último domingo, após a derrota para o Flamengo, que vai avaliar com a família se deve continuar no Brasil.

“É uma decisão muito pessoal. Acredito que ele sabe muito bem o que ele quer. Tenho certeza que quer permanecer com a gente, seguir com o trabalho dele”, analisou Rodrigo.

Osorio já declarou publicamente a sua insatisfação pelo fato de o São Paulo ter vendido oito jogadores desde a sua chegada. O lateral Auro inda pode ir para o Estoril, de Portugal. Este número poderia ser ainda maior, mas a negociação de Rodrigo Caio com o futebol acabou não sendo concretizada. O volante negou que a sua permanência contribuiu para a crise financeira no clube.

“Venderam outros jogadores, bastante jogadores. Isso não está interferindo em nada. Todo mundo entra por causa da alegria de jogar futebol. Dinheiro é bom todo mundo quer receber, mas acho que tem que jogar por essa alegria”, disse.

Fonte: EFuroni Conteúdo Editorial
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