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São Paulo garante: política não vai interferir no futebol

16 set 2014 - 12h41
(atualizado às 12h59)
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<p>Muricy Ramalho exibe m&aacute;scara do presidente Juvenal Juv&ecirc;ncio no come&ccedil;o do ano; promessa de blindagem&nbsp;</p>
Muricy Ramalho exibe máscara do presidente Juvenal Juvêncio no começo do ano; promessa de blindagem 
Foto: Terra

A crise política do São Paulo não vai interferir na boa fase do time no Campeonato Brasileiro, segundo os jogadores. Nesta terça-feira, um dia depois de o ex-presidente Juvenal Juvêncio ter sido tirado da diretoria por Carlos Miguel Aidar (seu sucessor e antigo aliado), o foco no CT da Barra Funda foi exclusivamente voltado para o Coritiba, próximo adversário na competição.

Quem falou pelo grupo foi Michel Bastos. "Em lado político, não cabe a gente se envolver. A gente está aqui para fazer nosso trabalho, para, nas quartas e nos domingos, dar nosso melhor para tentar vencer. O grupo está focado no jogo contra o Coritiba, que é o mais importante. Não nos afeta em nada, até porque não cabe a nós nos envolvermos. O grupo está tranquilo, focado e confiante para a partida", disse.

A guerra nos bastidores teve início a partir do momento em que Aidar, eleito com apoio de Juvenal, passou a demitir membros e funcionários da gestão passada. Piorou quando o mandatário atual criticou publicamente a administração financeira de seu antecessor, o qual decidiu responder. Depois disso, na segunda-feira, Juvenal também foi demitido, o que levou alguns de seus aliados, como o vice-presidente Roberto Natel, a tomarem o mesmo caminho.

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Juvenal Juvêncio e Carlos Miguel Aidar durante eleições; relações rompidas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Em reunião no Morumbi, Aidar teria assegurado que nada será modificado no futebol, no entanto. Esse recado, porém, não chegou diretamente a ninguém da comissão técnica ou do elenco. "Todos os jogadores sabem que não têm que se meter, até porque a gente não vai conseguir interferir em nada. Então, temos que fazer nosso trabalho, é para isso que estamos aqui", comentou Michel Bastos, dizendo ser desnecessário qualquer aviso de garantia.

Marco Aurélio Cunha lamenta briga entre Juvenal e Aidar:

"A gente tem que estar focado no futebol. Não sou diretor, não sou presidente, sou jogador. O que tenho que fazer é jogar bola. Outros clubes têm problemas também. Temos que focar nosso trabalho", reforçou o jogador, que ainda busca espaço na equipe, mas deverá ser titular nesta quarta-feira, diante do Coritiba, no Couto Pereira, devido à suspensão de Kaká.

Apesar dos problemas políticos, o São Paulo vai muito bem em campo. A equipe acaba de vencer o Cruzeiro e diminuir para quatro pontos a distância para o time mineiro, que lidera o Brasileiro. Já são nove rodadas de invencibilidade, com sete vitórias e dois empates.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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