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Libertadores

São Paulo nega sacrifício de Jadson para Ganso brilhar

14 jan 2013 - 14h10
(atualizado às 18h11)
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Encaixar os meias Paulo Henrique Ganso e Jadson em um mesmo time foi a principal dúvida de Ney Franco desde o início da pré-temporada em Cotia. O técnico do São Paulo testou na última semana uma nova variação do esquema tático 4-4-2 e promoveu um losango para o ex-jogador do Santos ser utilizado em sua posição de origem. A iniciativa forçou o deslocamento de seu companheiro para a extremidade esquerda do campo e obrigou o camisa 8 a recusar qualquer tipo de sacrifício dos demais jogadores em prol do seu futebol.

A preocupação com a forma como Jadson se adaptará a uma nova posição fez Ganso adotar um novo comportamento dentro das quatro linhas. O atleta passou a auxiliar a marcação nos coletivos e inverteu de posição com o outro armador ao longo da goleada por 9 a 1 sobre o Grêmio Barueri, em jogo-treino disputado no último domingo. A sua mentalidade nos primeiros testes do Tricolor visam à preservação da principal qualidade do camisa 10: o toque de bola que rendeu 19 assistências ao São Paulo em 2012.

"O Jadson não vai se sacrificar. A gente vai mudar de posição durante toda a partida. Nós vamos nos ajudar dentro de campo justamente para não ter esse tipo de sacrifício na equipe", comentou o meia. "Essa mudança de posição dá para conciliar, sim. Essa forma de jogar com o Jadson dá para ajudar a equipe na hora de armar os ataques e até ficar mais próximo da área para marcar gols.

"Solidário com o companheiro de posição, Ganso também evitou traçar as suas metas pessoais já em sua primeira coletiva no ano. Antes de repetir os feitos do camisa 10 são-paulino e se tornar o líder de assistências do futebol nacional, o armador quer recuperar o espaço perdido com suas seguidas lesões e auxiliar na adaptação dos recém-contratados Wallyson e Aloísio no Campeonato Paulista e Copa Libertadores.

"Eu não posso projetar essas coisas. Mas eu quero fazer muitos gols e ajudar os atacantes na frente", resumiu o atleta, que ainda citou a ausência de Lucas como mais uma dificuldade a ser superada pelo São Paulo. "O Lucas é um cara fora de série e vamos tentar suprir a ausência dele. Eu não digo que não cadenciaremos o jogo, mas a bola vai correr um pouco mais e a tocaremos mais para ajudar o Luis Fabiano e o Osvaldo", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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