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São Paulo quer superintendente com perfil oposto ao de Marco Aurélio

26 jul 2013 - 12h05
(atualizado às 12h16)
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<p>Marco Aur&eacute;lio Cunha n&atilde;o voltaria ao clube como superintendente por n&atilde;o poder se dedicar 100%</p>
Marco Aurélio Cunha não voltaria ao clube como superintendente por não poder se dedicar 100%
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

O São Paulo está em busca de dois novos dirigentes para o departamento de futebol. Além de procurar um nome entre conselheiros e sócios para substituir Adalberto Baptista no cargo de diretor de futebol, o time tricolor também quer reativar a função de superintendente, que está vaga desde que Marco Aurélio Cunha pediu demissão.

"Não cogitamos ter como diretor de futebol um profissional contratado, até porque nosso estatuto prevê alguém não remunerado para este cargo. O que podemos fazer é contratar um superintendente, como já tivemos. Óbvio que seria alguém dentro de uma série de requisitos, entre eles o de ser são-paulino e ter trabalhado sempre no São Paulo", afirmou o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.

Os requisitos estabelecidos pelo vice constroem um perfil diferente de Marco Aurélio Cunha, que deixou o cargo no início de 2011. Apesar de reiteradamente se declarar são-paulino, o ex-superintendente é criticado pela principal torcida uniformizada por já ter trabalhado no Santos.

Desgastado com elenco, dirigente deixa São Paulo em crise:

Além disso, o principal opositor da gestão de Juvenal Juvêncio também acumula outras funções. Na época em que era dirigente, Marco Aurélio também seguia em sua profissão de médico. Quando ainda ocupava o cargo no clube, ele se tornou vereador da cidade de São Paulo. Diante disso, Jesus Lopes descarta um convite para o opositor reassumir seu antigo posto e se reaproximar da atual gestão.

"Pelo que estou sabendo, o doutor Marco Aurélio tem outras atividades", resumiu Jesus Lopes, descartando a contratação. O clube quer alguém que fique diariamente com o elenco, fazendo a ligação entre jogadores, comissão técnica, diretoria e presidência.

"Em vias de regra, os diretores têm outras atividades profissionais e seus afazeres, seria até estranho se não tivessem. Já o superintendente não pode ter outra atividade, porque precisa se dedicar 24 horas por dia. É aquele profissional ligado ao futebol", acrescentou.

O vice-presidente explicou que o clube não descarta a contratação de um ex-jogador, mas também não considera essencial que a pessoa tenha sido atleta. Ao mesmo tempo em que procura o superintendente no mercado, o São Paulo corre para anunciar seu novo diretor de futebol.

Adalberto Baptista pediu demissão na quinta-feira e, por seu estatuto, o clube é obrigado a ter um novo diretor de futebol não remunerado. A escolha se restringe entre os conselheiros e associados, mas Jesus Lopes não dá prazo para o anúncio do novo responsável pelo departamento.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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