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"Sem embargo": clube tira de Luis Fabiano status de inegociável

10 mai 2013 - 13h31
(atualizado às 16h22)
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Até pouco mais de um mês atrás, não estava nos planos do São Paulo vender Luis Fabiano. Isso mudou. Ao divulgar nesta sexta-feira as medidas da diretoria após a eliminação da Libertadores, o presidente Juvenal Juvêncio admitiu que não trata mais o atacante como inegociável, ao contrário, por exemplo, do zagueiro Lúcio, já igualmente questionado por torcida e crítica.

"Sem embargo, se tiver proposta interessante neste meio de ano, ele pode ser transferido", disse. "O Lúcio, não, não acredito. Chegou agora. E eu acredito muito no exemplo do cidadão que é. O exemplo de denodo (coragem) dele é importante. É uma figura que nos empolga por essas razões, não só a técnica. É uma figura a ser preservada ainda".

Não houve tempo, porém, para Juvenal detalhar os porquês da mudança de opinião. Ele se levantou da cadeira e deixou a sala de entrevista alegando ter uma reunião. Em seu lugar, o diretor de futebol, Adalberto Baptista, tentou amenizar a declaração do mandatário falando de forma geral sobre ofertas, a fim de não criar clima ruim para o camisa 9."Recebemos no ano passado muitas propostas interessantes, até tentadoras do ponto de vista financeiro, mas não quisemos negócio. Achávamos que seriam jogadores importantes para as competições que tínhamos. A recusa acabou abalando o rendimento dos jogadores. Então, na minha opinião, o clube tem que aceitar algumas propostas", falou.

Luis Fabiano, contratado de volta no segundo semestre de 2011, tem sido alvo de queixas de alguns torcedores, que reservam a ele parcela de culpa pela má campanha na Libertadores, na qual foi suspenso de quatro partidas por ofender a arbitragem. Artilheiro da temporada, ele também desperdiçou pênalti na queda da semifinal do Campeonato Paulista, frente ao Corinthians.

Recentemente, o próprio jogador, insatisfeito com o ambiente em torno dele, lembrou ter recusado proposta do rival Corinthians antes de acertar seu retorno ao Morumbi. Vestindo de novo a camisa tricolor, foi assediado por clubes do futebol árabe.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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