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Sem pressa, Aidar não descarta nem mesmo manter Milton Cruz

8 abr 2015 - 21h11
(atualizado às 21h40)
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A diretoria do São Paulo não tem pressa para encontrar um substituto para Muricy Ramalho, que deixou o comando técnico na segunda-feira. Segundo o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, caso não haja sucesso nas negociações em andamento, o interino Milton Cruz será mantido por tempo indeterminado.

<p>"Eterno interino", Milton Cruz comanda equipe enquanto técnico não for encontrado</p>
"Eterno interino", Milton Cruz comanda equipe enquanto técnico não for encontrado
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press

"Estamos apostando no trabalho dele. Não há número de partidas pré-determinado para ele ser substituído. Gostaria muito que ele fosse feliz nestes jogos. Gostaria muito de ver o Milton em definitivo, seguro, no posto que vem exercendo. Pedi a ele que se desempenhasse ao máximo, que ele mostrasse que é capaz de dirigir o São Paulo. Por que não pode ser o técnico?", declarou, na noite desta quarta-feira, na chegada ao Morumbi, antes do jogo contra a Portuguesa.

Desde o início da semana, diversos treinadores foram procurados pelo São Paulo. Entre eles, Vanderlei Luxemburgo (atualmente no Flamengo), Abel Braga e o argentino Alejandro Sabella, vice-campeão da Copa do Mundo de 2014, com a seleção de seu país. A lista, porém, seria ainda maior, de acordo com Aidar. "Temos meia dúzia de nomes. Estamos conversando com todos, simultaneamente. Um tem problema de uma natureza, outro de outra", afirmou.

Sabella se animou com a possibilidade de retornar ao Brasil - onde trabalhou como auxiliar do Corinthians de 2005 e como jogador do Grêmio na década de 1980 -, porém também tem proposta do Manchester City. Abel Braga se vê preso a um pré-acordo com uma equipe dos Emirados Árabes, ao passo que Luxemburgo teria que rescindir com o Flamengo. Independentemente de quem for, o salário deverá ser menor do que recebia Muricy, em torno de R$ 500 mil.

"Queremos alguém que traga um pouco de conhecimento científico, experiência internacional, mesmo que não seja estrangeiro. O perfil é voltado a uma pessoa que possa comandar um elenco bastante respeitado, alguém que tenha condição de se colocar perante os jogadores, se impor perante os jogadores. Um perfil voltado para comando, liderança, experiência, coisas do gênero", comentou o presidente são-paulino.

"Se não conseguirmos, vamos de Milton Cruz mesmo. Vamos dar a ele a tranquilidade que ele precisa para dirigir. Ele não pode se sentir tampão de um buraco. Ele, hoje, é o treinador do São Paulo", reafirmou.

Às 22h (de Brasília) desta quarta-feira, o São Paulo enfrenta a Portuguesa pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. Antecipadamente classificado sob comando de Muricy, o time agora dirigido por Milton Cruz terá pela frente no fim de semana o Red Bull, pelas quartas de final.

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