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Sob incerteza de Osorio, tricolores tentam esquecer extra-campo

1 out 2015 - 08h57
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Os jogadores do São Paulo procuram ignorar o conturbado ambiente do clube e focar todos os pensamentos nas chances que a equipe tem dentro de campo. Classificados para a semifinal da Copa do Brasil, na qual esperam o vencedor de Santos e Figueirense, e em sexto lugar no Campeonato Brasileiro, os atletas não querem pensar no que pode acontecer se o técnico Juan Carlos Osorio realmente deixar o clube.

O colombiano admitiu no Maracanã ter proposta para trabalhar na seleção mexicana e disse que só pode assegurar seu futuro no Tricolor até o treinamento da manhã de sexta. A ideia dele é conversar com a sua mulher e seus dois filhos sobre o que seria melhor para o futuro da família. A chance de disputar uma Copa do Mundo como treinador de uma seleção com bom histórico internacional, porém, tem boas chances de convencê-lo a deixar a capital paulista.

"A gente tem que pensar no momento. Ele está com a gente agora e com a cabeça toda no São Paulo. A partir do momento que ele sair, vamos esperar a diretoria decidir quem virá para o lugar dele", frisou o meia Paulo Henrique Ganso, ainda descrente da troca de comando. "No último treino até me perguntaram em uma entrevista por que ele estava tão nervoso, gritando muito. Isso é prova de que ele está pensando no São Paulo", apontou.

O atacante Alexandre Pato, que vive grande momento sob a batuta de Osorio, procurou apoiar qualquer escolha que for feita pelo chefe. "Ele tem que tomar a melhor decisão para ele e para a família dele. É um cara que me ajuda muito, me sinto bem em campo. Mas não tenho essa liberdade de chegar e falar: "e aí, professor, vai ficar ou não?", explicou o camisa 11.

ídolo da torcida e jogador que mais conhece o São Paulo, o goleiro Rogério Ceni procurou analisar a situação como pouco complicada. Para ele, que tem na Copa do Brasil deste ano a última chance de conquistar outro título em sua carreira dentro das quatro linhas, não há tanta coisa com o que se preocupar e, caso Osorio entendesse um pouco melhor a realidade do futebol brasileiro, teria menos problemas.

"Ele tem contrato assinado com o clube, não tem o que ficar falando enquanto isso estiver em vigência. Todos se sentem bem com ele dentro do clube, algumas rusgas são sempre naturais. Todos têm que entender também que o futebol brasileiro precisa de projetos um pouco adaptáveis. Não é que nem o europeu, em que você monta um time no começo e consegue ficar com ele até o final da temporada. Até pela crise que vivemos, é um cenário que precisa ser aceito", analisou Ceni.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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