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Sobis procura futebol de 2006 para voltar a ser algoz do São Paulo

28 jul 2010 - 09h33
(atualizado às 09h43)
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Dassler Marques
Direto de São Paulo

As palavras do narrador Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha, marcaram o grande carrasco são-paulino na final da Copa Libertadores, em 2006, contra o São Paulo. "Rafael Sobis, o menino de Erechim. Cara de gaúcho, pinta de gaúcho, roupa de gaúcho. Parece gaúcho. E o Inter é gaúcho", bradou um eufórico Denardin à época.

Se passaram quatro anos desde aquela decisão e Rafael Sobis, a principal novidade do Internacional para a semifinal da Libertadores, revê o mesmo São Paulo que enfrentara em 2006. De certa forma, o principal personagem do primeiro título continental colorado, também procura aquele dia em que fez dois gols e calou o Morumbi.

"Acho que foi o grande momento da minha carreira, especialmente no Morumbi, pelos dois gols. O mais importante é que consegui ajudar em uma conquista histórica para o Inter, que tinha um grande time. Tive outros momentos, como convocações para a Seleção, mas isso aconteceu graças ao trabalho no Inter", lembra Sobis em entrevista exclusiva ao Terra na sexta-feira anterior ao duelo.

Quatro anos depois: de novo o São Paulo

Rafael Sobis, logo depois daquele título, chegou a ter nove partidas na Seleção de Dunga e jogou até as Olimpíadas de Pequim. Sem sucesso, passou pelo Betis, da Espanha, e pelo Al-Jazira, dos Emirados Árabes. O recomeço após séria lesão de joelho é onde tudo decolou para ele, justamente contra o São Paulo.

O que mudou em quatro anos? "Todo jogador evolui em alguns aspectos. Acho que estou mais experiente pelo tempo que se passou. Passei pela Espanha e Emirados Árabes, que têm campeonatos diferentes daqui, mas pude aprender bastante", acredita o carrasco são-paulino.

Como é comum aos clubes, o Internacional foi até suas raízes recentemente e buscou três nomes importantes de suas conquistas recentes: além de Sobis, trouxe também o volante Tinga e o goleiro Renan. "Nos receberam muito bem. Nós conhecemos bem o Inter e vamos tentar ajudar quem já estava aqui. Estou em casa", crava o garoto de Erechim.

Apesar disso, o adversário tem dois ex-companheiros agora como inimigos: Jorge Wagner, reserva, e Fernandão, que arranca suspiros no São Paulo. Sobis, parceiro de ataque dele, agradece pelos aprendizados daquela época. "Ele foi uma das pessoas que me ajudou no meu começo. Ele me dava conselhos quando formamos a dupla de ataque até para ajudar mais o time. É um dos amigos que tenho no futebol, mas cada um vai defender as cores da sua camisa".

Rafael Sobis: em 2006, decisivo. Hoje, em busca da melhor forma
Rafael Sobis: em 2006, decisivo. Hoje, em busca da melhor forma
Foto: Gazeta Press/Vipcomm/ / Terra
Fonte: Terra
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