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Terra acompanha São Paulo x Botafogo

20 abr 2014 - 04h35
(atualizado às 07h17)
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<p>Após recuperação em 2013, Muricy tem novos objetivos à frente do São Paulo</p>
Após recuperação em 2013, Muricy tem novos objetivos à frente do São Paulo
Foto: Getty Images

Por um turno, o São Paulo não está em 2014 na segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Depois de conviver com a ameaça de queda principalmente na metade da edição passada - e se salvar do rebaixamento após a chegada de Muricy Ramalho -, a equipe recomeça sua trajetória na elite nacional às 16h (de Brasília) deste domingo, diante do Botafogo, no Morumbi. O Terra acompanha a partida minuto a minuto

"A gente chegou em um momento realmente muito ruim, em todos os aspectos", lembra o treinador. "Não adianta ter grandes jogadores se não tem bom ambiente, disciplina, jogadores comprometidos. Tudo isso, a gente não tinha no ano passado. A gente escolhe o que quer ser. O São Paulo, no ano passado, escolheu que ia brigar para não cair. Não foi fácil. Se salvou por coisa do homem lá em cima, porque estava muito ruim".

Muricy foi contratado para substituir Paulo Autuori, depois da última rodada do primeiro turno, com a equipe na 18ª posição (18 pontos em 19 rodadas). Três vitórias seguidas a tiraram momentaneamente da zona de rebaixamento, mas, logo depois, três derrotas estabeleceram nova crise. A salvação definitiva só veio após uma dura que levou o elenco a engatar uma sequência de sete rodadas invicto (cinco triunfos, incluindo um sobre o líder e depois campeão Cruzeiro, e dois empates).

De lá para cá, o São Paulo mudou. Em comparação com a escalação do último jogo de 2013 com a provável de domingo, cinco jogadores não são os mesmos. Quatro deles chegaram apenas nesta tempora: o lateral esquerdo uruguaio Álvaro Pereira, o volante Souza, o meia Boschilia (promovido das divisões de base) e o atacante Alexandre Pato. Mas, mais do que a mudança de nomes, Muricy valoriza a mudança de clima.

"Já vi time de craques não dar em nada. Ambiente, no futebol, é importante. No ano passado, era horrível, por isso é que a gente estava naquela situação. O clima, sinceramente, é diferente. Muito mais profissional, jogadores mais comprometidos, muito mais cobrança direta, porque isso aqui é muito grande. Os jogadores estão cientes de que têm que dar um pouco ou muito mais do que no ano passado. Mudou a coisa mais importante. Estamos fazendo um time para não sofrer", opina.

A diferença em relação a 2013, entretanto, não foi capaz de evitar a eliminação precoce do São Paulo nas quartas de final do Paulista. No Botafogo, que chegou à Libertadores com um bom quarto lugar no Brasileiro passado, as lamentações são ainda maiores. Além de não ter ido bem no campeonato estadual, nem sequer passou da fase de grupos no torneio continental. Tropeços que mexeram na comissão técnica, agora chefiada por Vagner Mancini.

"O que vai tornar o jogo mais difícil ou mais fácil para nós é a postura do Botafogo. Este jogo dever ser encarado como uma final, e temos que ter postura de time campeão. Vencedor não é o time que chega na última rodada para conquistar, mas aquele que constrói ao longo do tempo", receita o novo treinador, que teve só uma semana de trabalho à frente da equipe. "Um time como o Botafogo, que quer ser campeão basileiro, tem que encarar todos os jogos com o objetivo de buscar os pontos".

Dentro de campo, Mancini não deve mudar a estrutura da equipe que vem atuando nos últimos jogos. O comandante espera poder contar sem problemas com o zagueiro Dória, que está com a Seleção Brasileira-sub 21, mas será liberado para este confronto. Já o atacante Emerson, recém-chegado do Corinthians, está sem condição física e não irá a campo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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