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Zetti recebe ex-jogadores para homenagens a goleiros e ao Pacaembu

25 abr 2015 - 18h41
(atualizado às 18h41)
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O gramado do Pacaembu recebeu na tarde deste sábado convidados do ex-goleiro Zetti, que levou ao local alunos de sua escolinha de futebol e ex-jogadores para homenagens. O ídolo são-paulino preparou uma festa para o Dia do Goleiro, que é comemorado no domingo, e também para o aniversário de fundação do estádio, na segunda-feira.

"Estar no Pacaembu é fantástico e faz o aniversário de 75 anos de fundação na segunda. E ter também o Dia do Goleiro é uma maneira de mostrar para todos que é uma atividade que exige técnica, maneiras de cair e de se posicionar. É possível se aprimorar e melhorar a condição de quem gosta de jogar no gol", declarou.

O evento contou com as presenças de Evair, Raí, Sérgio, Juninho Paulista, Marcos Assunção, Caio, Denis (reserva de Rogério Ceni), Belletti, Waldir Peres e Edmilson, entre outros.

Apesar de a cerimônia ter homenageado principalmente os goleiros, muitos dos ex-jogadores eram responsáveis justamente por dar trabalho a quem tem a obrigação de evitar os gols. O ídolo alviverde Evair, que balançou as redes 127 vezes pelo Palmeiras, riu ao admitir que não fazia muito bem aos goleiros.

"É contraditório eu estar aqui, mas bacana. Acho gostoso rever os amigos e os goleiros com quem jogamos a favor e contra. É uma profissão que a gente não gostava muito, mas é bom estar aqui", sorriu.

Já Marcos Assunção recordou suas estratégias para ludibriar os adversários nas batidas de faltas. "Eu analisava aqueles que saíam antes. Até brincava com os goleiros que jogavam comigo no Palmeiras. Dizia que, se eles saíssem antes, eu chutaria no outro canto. Se não saíssem, não chegariam na bola".

Mesmo com os risos de quem tanto atormenta a vida dos arqueiros, a ideia de todos no evento é de que a posição está mais respeitada. "Sem dúvida que hoje em dia é mais valorizado. Quando comecei, não tinha tanto nome em cima do goleiro. Fico feliz por ver a posição sendo reconhecida e por eu fazer parte", declarou um dos mais jovens dentre os atletas presentes, Denis, que tem 28 anos.

Os atuais e ex-jogadores convidados interagiram com os cerca de 300 alunos de Zetti (todos goleiros) no gramado do Pacaembu, que vem recebendo cada vez menos partidas profissionais, já que os quatro grandes paulistas possuem seus estádios próprios. O ex-jogador são-paulino viu o evento como uma reverência ao local.

"Não dá para esquecer o Pacaembu. Todos os clubes vão ainda mostrar qualidade aqui, porque é um estádio maravilhoso, com gramado perfeito. Claro que talvez deva se adaptar um pouco mais ao que está acontecendo hoje com as arenas. Acho que ainda vamos ver muitos jogos e shows aqui", declarou Zetti.

O estádio Paulo Machado de Carvalho foi inaugurado no dia 27 de abril de 1940, nas presenças do então presidente Getúlio Vargas, acompanhado pelo interventor Adhemar de Barros e pelo prefeito paulistano Prestes Maia. E foi neste estádio em que Zetti teve aquela que considera melhor atuação da carreira, no 0 a 0 do São Paulo contra o Palmeiras, na Libertadores de 1994.

"Foi o maior jogo da minha vida. O Palmeiras tinha um time muito bom, e a gente não passava do meio-campo. O São Paulo estava com muita dificuldade e fiz umas dez defesas", recordou, antes de se virar para passar um pouco do que sabe aos seus alunos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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