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Sem Bellucci, Rogerinho minimiza pressão e assume favoritismo

3 abr 2014 - 17h35
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Desfalcado de Thomaz Bellucci, o Brasil encara o Equador na luta por uma vaga nos playoffs da Copa Davis entre sexta-feira e domingo. Rogério Dutra da Silva, principal jogador de simples da equipe, minimiza a ausência do compatriota e assume o favoritismo do País na série, mesmo fora de casa.

Como de costume, João Zwetsch convocou Bruno Soares (3º do ranking de duplas da ATP) e Marcelo Melo (5º) para o confronto de parcerias. Sem Thomaz Bellucci (104º), em recuperação de problemas físicos, o capitão completou a equipe com Rogerinho (157º) e o pupilo Guilherme Clezar (170º), estreante na Copa Davis.

À Gazeta Esportiva, Rogerinho se disse confortável na condição de principal jogador de simples. "Não vejo o fato de ter um pouco mais de experiência que o Clezar como pressão, mas sim como algo que aumenta minha confiança. Vamos entrar com raça, espírito de equipe e perseverança. Afinal, estamos representando o nosso país", afirmou.O confronto com o Equador marca a primeira exibição de Guilherme Clezar no tradicional torneio por nações. Treinado pelo capitão João Zwetsch, o tenista de apenas 21 anos tem o 156º lugar, alcançado em novembro de 2013, como recorde na lista da ATP.

Com quatro vitórias e duas derrotas na Copa Davis, Rogerinho, 30 anos, procura transmitir segurança ao jovem companheiro. "Acho que é o momento perfeito para o Guilherme brilhar. Ele vem trabalhando duro. Conta com a confiança minha e de toda a equipe", afirmou.

GUGA E SÁ DESEJAM SORTE

Companheiros na semifinal da Copa Davis-2000 contra a Austrália, recorde do Brasil na competição, Gustavo Kuerten e André Sá desejaram sorte para a equipe nacional na véspera do confronto com o Equador.

"Vamos, time! Estamos na torcida", escreveu Guga em seu perfil no Twitter. Amigo do ex-tenista Nicolas Lapentti, atual presidente da Federação Equatoriana de Tênis, o brasileiro acumulou 34 vitórias e 18 derrotas na Davis de 1996 a 2007.

André Sá também usou o Twitter para se manifestar. "Boa sorte para a equipe brasileira. Uma das melhores coisas do esporte é representar seu país. Vamos, time", escreveu o jogador, 14 vitórias e 10 derrotas na Davis desde 1997.

Convocado regularmente para a Copa Davis desde o segundo semestre de 2007, Thomaz Bellucci defendeu o Brasil nas últimas 13 séries de maneira consecutiva. Desta vez, no entanto, resolveu ficar no País com a finalidade de solucionar problemas físicos.

Mesmo sem seu principal tenista, o Brasil enfrenta o Equador na condição de favorito, reconhece Rogerinho. O capitão Raul Viver convocou Júlio César Campozano (495º), Gonzalo Escobar (662º), Giovanni Lapentti (507º), irmão de Nicolas, e Emílio Gomez (252º), filho de Andrés, para o duelo com o Brasil.

"Acho que somos favoritos, mas temos que demonstrar isso em quadra. Não adianta nada ser favorito e não vencer. O Thomaz é uma baixa grande para nós, mas vamos tentar suprir isso da melhor maneira possível. Estou bem fisicamente e, se precisar, tenho condições de jogar 5 sets", assegurou Rogerinho.

O confronto entre Equador e Brasil será disputado em quadras de saibro ao ar livre na cidade de Guaiaquil. No primeiro jogo da série, programado para as 12 horas (de Brasília) de sexta-feira, Rogerinho encara Júlio César Campozano. A equipe nacional venceu quatro dos sete confrontos com o adversário desde 1971.

Confira a programação do confronto entre Equador e Brasil (horários de Brasília):

Sexta-feira

12h - Rogerio Dutra Silva (BRA) x Júlio César Campozano (EQU)

A seguir - Guilherme Clezar (BRA) x Emilio Gomez (EQU)

Sábado

15h30 - Bruno Soares/Marcelo Melo (BRA) x Gonzalo Escobar/Giovanni Lapenti (EQU)

Domingo

12h - Rogerio Dutra Silva (BRA) vs Emilio Gomez (EQU)

A seguir - Guilherme Clezar (BRA) vs Júlio César Campozano (EQU)

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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