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Senador acusa campeão da Volta da França de doping e pede análise

24 jul 2013 - 09h55
(atualizado às 10h29)
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<p>Froome se sagrou campeão da Volta da França no último domingo, mas campanha gerou suspeita</p>
Froome se sagrou campeão da Volta da França no último domingo, mas campanha gerou suspeita
Foto: AP

O senador francês Jean-Jacques Lozach, conferente do relatório sobre doping publicado nesta quarta-feira pela comissão de investigação da Câmara alta, não descarta que o ciclista britânico Christopher Froome teste positivo dentro de dois ou três anos com análises retrospectivas.

"Vistas as façanhas de Christopher Froome na Volta da França de 2013, houve suspeitas. Atualmente, não são justificadas. Mas essas dúvidas poderiam ser legitimadas em dois ou três anos com controles retrospectivos", declarou o senador socialista.

Froome, de 28 anos e competidor da equipe Sky, foi campeão com mais de cinco minutos de vantagem sobre o segundo colocado, o colombiano Nairo Quinta, da Movistar.

Além disso, o britânico nascido no Quênia venceu três etapas, entre elas a da mítica subida ao Mont Ventoux, alcançando uma potência de 446 watts, ou seja, superior à potência desenvolvida nas façanhas do italiano Marco Pantani e do americano Lance Armstrong nessa mesma subida.

Tanto Armstrong como Pantani, da mesma forma que o italiano Mario Cipollini, o alemão Erik Zabel, o espanhol Abraham Olano e o francês Laurent Jalabert, apareceram entre os ciclistas que consumiram EPO (eritropoietina, um hormônio para aumentar a produção de glóbulos vermelhos no sangue) em 1998, segundo a dedução dos meios de comunicação franceses a partir do relatório publicado hoje pelo Senado francês.

Tal relatório contém análises que foram realizadas em 2004 no laboratório francês de referência Châtenay-Malabry para testar um novo método de detecção de EPO.

O relatório deveria ter sido apresentado formalmente em 18 de julho, em plena competição do Tour de France deste ano, mas acabou sendo revelado somente hoje, após a pressão do sindicato de corredores perante o Governo francês.

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EFE   
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