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Filho de N. Baptista impressiona no Sport e põe diretoria em "saia-justa"

13 fev 2014 - 16h02
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<p>Preparador físico tem cinco partidas como treinador e em todas saiu vitorioso</p>
Preparador físico tem cinco partidas como treinador e em todas saiu vitorioso
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

Ao assumir pela primeira vez o cargo de treinador do Sport, o preparador físico Eduardo Baptista lembrou que tinha emergencialmente assumido o posto do seu pai (Nelsinho) e em ambas seu time tinha vencido. Somando com as duas vitórias pela Copa do Nordeste e a goleada diante do Salgueiro, por 4 a 0, na estreia no Campeonato Pernambuco, ele tem um retrospecto que o gabarita a assumir o time em definitivo.

Se o discurso logo após a saída de Geninho era de que ainda achava que precisava de cinco anos para mudar de profissão, agora as referências já começam a mudar. “Eu enfrentei um tsunami no Japão. Um terremoto que a minha família ficou presa dois dias. Não tenho medo de nada”, garante, mas até agora a única confirmação é que o preparador físico continua à frente do elenco pelo menos até domingo, quando o adversário será o CSA, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, em jogo que deve ter os portões fechados (na Ilha do Retiro).

Juninho Pernambucano chora ao lembrar do Sport-PE:

Eduardo sabe que a diretoria continua a procura de um novo treinador e garante que voltará a sua antiga função na comissão técnica, mas não é difícil prever a pressão que qualquer profissional sofreria diante dos primeiros resultados negativos, já que a torcida do Sport é conhecida por ser muito exigente. Pesa para a efetivação também o fato dele ser filho do treinador dos sonhos de quase todo rubro-negro - Nelsinho Baptista foi campeão da Copa do Nordeste de 2008.

Apesar de muito elogiado, Baptista continua extremamente humilde no discurso. "Toda essa mudança partiu deles (jogadores), quando assumi eu falei vocês não são tão ruins quanto estão falando e ontem eu disse que eles não eram tão bons quanto estão falando agora", explica. Mas a verdade é que tudo que se esperava dos principais jogadores passou a acontecer naturalmente depois da mudança de comando.

Capitão do título da Copa do Brasil, Durval assumiu a função e passou a dar tranquilidade à defesa, que ainda não tomou nenhum gol sob o comando de Eduardo Baptista. Já o centroavante Neto Baiano, que vinha em um jejum em 2014, marcou gols em todas as partidas, culminando com a elogiada atuação diante do Salgueiro, em que marcou duas vezes e cobrou a falta que gerou o gol do zagueiro Ferron.

Mas a evolução não fica apenas nos dois experientes atletas. Eduardo Baptista conseguiu encaixar o zagueiro Ewerton Páscoa como volante e o jogador se adaptou bem à função, solucionando um problema antigo do time. E vem dando oportunidades à boa geração de pratas da casa, que a torcida sabia que merecia ter espaço e em 2013 não conseguia fazer boas apresentações.

O velocista Érico Junior tem sido titular do ataque, mas agora já tem a concorrência de Sandrinho e Everton Felipe, dois outros atletas da base que entraram diante do Salgueiro e foram importantes para o placar passar de 2 a 0 para a goleada que acabou sendo aplicada, tendo sido uma assistência de cada um deles para os gols de Neto Baiano e Felipe Azevedo.

“Estou aqui desde 2011. Eu conheço bem, a gente trabalha e tem horas até que tem função de pai. Então a gente está procurando dar oportunidade e também dar o suporte (aos jogadores da base). Eu sei que as vezes o Pelezinho (Érico Junior) não vai estar bem, vai ter momentos que nós vamos ter que tirar ele um pouquinho então não vamos queimar nenhum menino, nenhuma etapa”, diz ele, ainda sem confirmar se aceitaria a função de treinador caso seja convidado a ser efetivado pela diretoria do Sport.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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