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Torcida protesta e treinador do Sport sai em defesa dos jogadores

23 out 2014 - 02h12
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A derrota para o Goiás na noite desta quarta-feira, por 1 a 0, na Ilha do Retiro, agravou a crise vivida pelo Sport nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Depois de aparecer entre os primeiros colocados, o time pernambucano despencou na tabela, chegou à oitava rodada sem vitória e vê a zona de rebaixamento cada vez mais próxima. O resultado negativo gerou protestos por parte da torcida.

Ao longo do confronto na Ilha do retiro, os torcedores rubro-negros já mostraram irritação com o desempenho da equipe, vaiando principalmente o treinador Eduardo Baptista. Com o apito final, um grupo se dirigiu a saída dos vestiários do estádio em Recife para cobrar o elenco.

Cientes da possibilidade de ver a equipe na degola já nas próximas rodadas, os torcedores entoaram os tradicionais cantos pedindo raça. Outros gritos conhecidos, como "ô, ô, ô, não joga por amor, joga por terror" e "Não é mole, não, tem que ser homem para jogar no meu Leão", também foram ouvidos.

A Polícia Militar chegou ao local para evitar uma confusão maior, escoltando o grupo de cerca de 20 torcedores. Ao tomar ciência dos protestos, o treinador Eduardo Baptista, que talvez seja o maior alvo da torcida neste momento de crise, saiu em defesa do elenco que tem em mãos.

"Estamos fazendo o máximo, o pessoal se doou, ninguém pode falar que não se doou. Sei que o resultado é dolorido, vamos continuar nos doando para sair dessa situação. Só peço não violência. Qualquer protesto é cabível, mas entendo o sentimento do torcedor", alertou o treinador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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