Suárez é suspenso por nove jogos pela Fifa após mordida
Veja abaixo algumas reações sobre o caso do jogador uruguaio Luis Suárez, que foi suspenso por nove jogos pela Fifa depois de ter sido considerado culpado por morder o ombro do zagueiro italiano Giorgio Chiellini em um jogo pela Copa do Mundo. [ID:nL2N0P70XG]
-- Twitter oficial da federação uruguaia de futebol:
"Força, Luis! Mais unidos do que nunca. Vamos, Uruguai!"
-- Jim Boyce, vice-presidente da Fifa:
"Acredito que a punição imposta pela Fifa a Luis Suárez é totalmente justificada. Tomara que ele perceba agora que comportamentos desse tipo não serão tolerados em nenhuma circunstância."
-- Adidas, fabricante de artigos esportivos e patrocinadora de Suárez:
"A Adidas apoia totalmente a decisão da Fifa. A Adidas certamente não concorda com o comportamento recente de Luis Suárez e vamos novamente lembrá-lo dos altos padrões que esperamos de nossos jogadores. Não temos nenhum plano de utilizar Suárez em qualquer atividade adicional de marketing durante a Copa do Mundo da Fifa de 2014."
-- Ronaldo, ex-atacante da seleção brasileira:
"Eu nunca mordi ninguém. Sei que mordida dói. Até pouco tempo minhas filhas me mordiam. Na minha casa, tinha punição também: era um quarto escuro. Quatro meses é similar."
-- Andreas Campomar, autor de "Golaço! Uma história do futebol da América Latina":
"Para muitos latino-americanos a punição terá amplas repercussões. Isso será interpretado como a habitual prepotência que a Europa aplica em relação à América Latina. O caso de uma regra para eles e uma regra para nós."
-- Alan Hansen, ex-defensor do Liverpool:
"Eu acho que a punição é justa. Obviamente, o que preocupa qualquer torcedor do Liverpool é que houve pouca ou nenhuma provocação, e a questão é: ele vai fazer isso de novo? O Liverpool tem que colocar um limite nisso e dizer: 'mais uma indiscrição e acabou'."
-- Manchete do jornal uruguaio El País:
"A pior punição".
-- Advogado uruguaio Andrés Ramírez:
"Eu não quero falar de teorias da conspiração, mas parece que a Fifa não está interessada em deixar países como o Uruguai avançarem."
(Por David Ljunggren)