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Técnico alemão descarta favoritismo e aponta vantagem de jogar em casa

7 jul 2014 - 20h56
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O técnico da Alemanha, Joachim Löw, descartou hoje (7)  o favoritismo de sua seleção na partida desta terça-feira (8), contra o Brasil, na primeira semifinal da Copa do Mundial.  Em entrevista coletiva no Mineirão, em Belo Horizonte, onde as duas seleções se enfrentarão às 17h de amanhã, Löw disse que favoritos são os brasileiros, que terão a vantagem de jogar em casa, com o apoio de seus torcedores. “A semifinal tem sua própria dinâmica, e não podemos sempre prever o resultado. Ambos os times vão tentar fazer o seu jogo e tentar ganhar. Todos os times têm sua motivação para chegar à final. E, para nós, é um grande desafio jogar contra o país-sede, por razões óbvias”, disse Löw.

Para ele, o fato de o Brasil jogar sem o capitão, o zagueiro Thiago Silva, que foi suspenso após receber o segundo cartão amarelo, e a principal estrela, Neymar, que fraturou uma vértebra, não deixam sua seleção em vantagem. “Com certeza não. A ausência de Neymar e Thiago Silva não é desvantagem para o Brasil", afirmou o técnico. Segundo Low, Dante, que deve substituir Thiago Silva, é um excelente jogador. E os outros jogadores vão se sentir mais liberados para jogar. Isso acontece em todas as seleções em que grandes jogadores se ausentam. Eles vão jogar pelo Neymar”, afirmou o treinador alemão. “Acredito que o Brasil amanhã irá liberar toda sua paixão e emoções fortes e colocá-las no jogo. Isso é algo que foi muito fácil de ver nos jogos anteriores”, acrescentou.

A grande preocupação do técnico é que, no jogo de amanhã, não se repita o que ocorreu no partida entre Brasil e Colômbia, pelas quartas de final: o excesso de faltas desleais e carrinhos por trás. Para ele, o árbitro mexicano Marco Rodríguez terá uma grande tarefa amanhã: conter tais excessos. “Amanhã o arbitro mexicano terá que agir neste sentido. A energia física no jogo do Brasil contra a Colômbia foi além dos limites [tolerados] na Europa." De acordo com Löw, na Europa, os 22 atletas brasileiros e colombianos não teriam terminado o jogo. "Foram faltas brutais. Esse tipo de combate físico, de bloquear o adversário, foi um pouco exagerado. Teremos que ver se essas faltas muito violentas serão paradas, senão, não teremos Neymar, Messi. E esta é uma Copa que está com o título de ser dinâmica e exigir força física, mas houve jogos em que os limites foram ultrapassados.”

No início da entrevista, Löw lamentou a ausência de Neymar na semifinal. “É uma situação terrível. Teríamos adorado vê-lo em campo. Espero que ele volte a jogar muito em breve”, afirmou o técnico.

Ele disse que vai pensar na escalação da equipe alemã nesta noite e acredita que, para vencer a partida, precisará de 14 jogadores, contando os três substitutos que deverão entrar durante o jogo. “Esta Copa do Mundo é baseada em grande dinamismo, no poder, na energia física.”

O jogador Jérôme Boateng disse que a seleção alemã entrará em campo amanhã "bastante concentrada" e tentando impor  seu jogo. “Estou muito motivado e feliz por entrar amanhã. Estamos muito felizes e ansiosos para o jogo de amanhã”, afirmou. Para Boateng, o jogo de amanhã será muito difícil: “o Brasil está jogando em casa e tem vantagem com a torcida. Temos um grande desafio pela frente e queremos chegar à final.”

Copa 2014: Acompanhe a cobertura completa da Agência Brasil

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