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Olimpíada 2016

Após bater Bryans, Melo e Soares planejam parceria fixa por Rio 2016

16 fev 2013 - 16h09
(atualizado às 16h12)
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<p>Bruno Soares espera retomar a parceria fixa com Marcelo Melo às vésperas da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016</p>
Bruno Soares espera retomar a parceria fixa com Marcelo Melo às vésperas da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016
Foto: Bruno Santos / Terra

Marcelo Melo e Bruno Soares venceram em 2 de fevereiro pela Copa Davis os gêmeos americanos Mike e Bob Bryan, dupla número 1 do mundo, e suscitaram a seguinte questão: por que não atuar juntos pelo circuito profissional? “Todo mundo (pergunta)”, diz Melo ao Terra, respondendo se fãs, amigos e familiares lhe falam sobre o assunto. Os brasileiros têm um plano claro: retomar a parceria fixa juntos às vésperas da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.

No confronto da Davis disputado em Jacksonville, os Bryan sofreram apenas a terceira derrota em 23 exibições pela Copa Davis. Os americanos, 34 anos, formam a parceria com mais títulos (84) e mais Grand Slams (13) na história do tênis. Eles conquistaram em 26 de janeiro o Aberto da Austrália pela sexta vez. Sete dias depois, perderam para Melo e Soares por 3 sets a 2, parciais de 7/6 (8-6), 6/7 (7-9), 6/4, 3/6 e 6/3, em uma quadra dura e coberta na Flórida.

“Tem esse pedido (de reatar a parceria)”, afirma Soares, também confirmando a reação das pessoas após a vitória sobre os Bryan. Os mineiros, que são amigos, conhecem-se desde muito jovens e às vezes ainda treinam juntos em Belo Horizonte, formaram parceria fixa no circuito da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) entre 2010 e 2011 – a iniciativa da separação partiu de Bruno.

“O circuito é muito difícil jogar junto, é muito desgastante”, argumenta Soares. “Temos um grande objetivo como amigos e parceria que é a Olimpíada do Rio. Não vejo no momento começar a jogar junto agora, evoluímos muito individualmente desde que não jogamos mais juntos. Não temos mais nada para entrosar ou evoluir no entrosamento. A gente se conhece tão bem que não é tão necessária essa rotina de jogar junto. Essa explicação foi meio estranha, mas acho que deu para entender, né?”, completa ele, sorrindo.

Em seu raciocínio, Soares se diz embasado pelos resultados. Se entre 2010 e 2011 a parceria mineira conquistou três títulos de ATP, desde então Bruno, número 19 do ranking mundial, ganhou seis e Marcelo, número 16 do ranking, dois. Curiosamente, um desses troféus foi erguido lado a lado, quando eles retomaram a parceria momentaneamente para o ATP 250 de Estocolmo, no ano passado.

De acordo com Melo, o planejamento é de jogar juntos “quatro ou cinco” torneios a cada ano em 2013 e 2014 até estabelecer, com o foco nos Jogos do Rio, uma dupla fixa novamente - “no mínimo no início de 2016, mas acho que pode acontecer um ano antes, no início ou em julho de 2015”, conforme afirma.

“Tivemos um resultado bom em Londres, mas temos claro na cabeça que para um resultado melhor na Olimpíada é importante jogar junto por mais tempo”, prossegue Marcelo. Nos Jogos de 2012, os tenistas foram eliminados nas quartas de final pelos franceses Michael Llodra e Jo-Wilfried Tsonga.

Os campeões na ocasião foram justamente os irmãos Bryan, que já anunciaram a intenção de seguirem no circuito pelo menos até o Rio de Janeiro 2016. No evento, é possível que os americanos tenham uma chance de revanche contra os brasileiros. Até aqui, Melo e Soares são “algozes” de Mike e Bob, com três vitórias em quatro partidas oficiais realizadas – a última na Copa Davis.

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Fonte: Terra
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