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ATP

Após críticas de Nadal, marca defende bolas de "qualidade reconhecida"

15 fev 2013 - 19h09
(atualizado às 20h43)
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Um dia depois das duras críticas de Rafael Nadal às bolas usadas no Brasil Open, a Wilson, fornecedora do material para a competição, divulgou nesta sexta-feira um comunicado à imprensa para comentar o assunto.

A marca apontou que a bola do torneio, do modelo Championship Extra Duty, “é aprovada pela ITF (Federação Internacional de tênis) para jogos em torneios profissionais e possui qualidade mundialmente reconhecida e suficiente para tender quaisquer torneios, sejam eles organizados pela ITF, ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) ou WTA (Associação de Tênis das Mulheres), em qualquer parte do mundo".

A empresa ressaltou ainda que patrocina os quatro torneios da gira sul-americana de saibro da ATP, fornecendo bolas também para os ATPs 250 de Viña del Mar e Buenos Aires e para o ATP 500 de Acapulco. A companhia destacou também que a "direção" do Brasil Open, "através de seus organizadores", decidiu utilizar esse tipo entre as bolas oferecidas pela marca.

"No Brasil essa categoria de bola é a mais vendida no mercado há mais de 20 anos e um dos modelos de bola de tênis mais utilizada em todo o mundo", lê-se na nota.

Na manhã de quinta-feira, após as críticas de tenistas como David Nalbandian, Simone Bolelli e Gastão Elias, que ao Terra definiu as bolas usadas no Brasil Open como um "coco", a reportagem havia entrado em contato com a marca, que informou que não se pronunciaria sobre o assunto na ocasião.

Na noite de quinta, Rafael Nadal fez duas críticas às bolas do torneio, dizendo que "o problema não é do torneio, é da ATP por permitir que se jogue com essa bola, que faz com que o tênis não seja de uma qualidade muito boa. A ATP não tem a capacidade nem a estrutura para avaliar a bola antes de o torneio começar". 

A reclamação dos jogadores é que as bolas perde o feltro muito rapidamente, ficando muito pequenas, o que dificulta o controle por parte dos atletas.

Por meio de um porta-voz, a ATP se pronunciou apontando que "as bolas de tênis que são aprovadas para o uso no ATP World Tour devem estar citadas na lista das bolas de tênis aprovadas pela ITF, como foi o caso nesta instância. No entanto, nós consideramos muito seriamente qualquer feedback dos jogadores e vamos levar em consideração quaisquer comentários para determinar se esta bola é apropriada para o uso no ATP World Tour no futuro".

Questionado pela reportagem na última quarta-feira, Roberto Burigo, gerente geral do Brasil Open, confirmou que "alguns jogadores realmente contestaram um pouco a escolha da bola". Ele ressaltou se tratar de "uma escolha do torneio" e que "sempre foi informado que a bola seria essa". "Lógico que trocar uma bola depois do evento iniciado não é viável", completou, dizendo que o material "foi enviado para a ATP e é aprovado pela Federação Internacional de Tênis (ITF) para torneios oficiais". 

Fonte: Terra
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