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ATP

Bellucci pede valorização e diz: "ser vaiado dentro do País é triste"

14 fev 2013 - 19h30
(atualizado em 15/2/2013 às 00h12)
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<p>Bellucci deixou Ginásio do Ibirapuera sob vaias nesta quinta-feira</p>
Bellucci deixou Ginásio do Ibirapuera sob vaias nesta quinta-feira
Foto: Fernando Borges / Terra

Além da eliminação para o italiano Filippo Volandri nesta quinta-feira, outro fator marcou Thomaz Bellucci na segunda rodada do Brasil Open: as vaias recebidas por parte da torcida ao fim do confronto desta quinta-feira, o qual perdeu por 6/3 e 6/2. “Ser vaiado dentro do País é triste”, resumiu o tenista.

Bellucci, natural de Tietê e morador de São Paulo, contou a princípio com o apoio dos torcedores, que compareceram em bom número ao Ginásio do Ibirapuera no fim desta tarde. À medida que os erros do paulista se acumularam, porém, os fãs passaram a se irritar. O jogador encerrou o confronto com aproveitamento de 50% do primeiro saque, seis quebras de serviço sofridas e acabou eliminado em uma hora e seis minutos.

“Não tenho muito a dizer”, afirmou Bellucci, mostrando desânimo ao ser questionado em entrevista sobre o comportamento do público. “Abdico de muita coisa, para mim é difícil sair da quadra e ser vaiado dentro do País. Para mim é triste, é difícil saber que as pessoas às vezes não valorizam o nosso esporte”.

O brasileiro já não havia contado com o apoio maciço da torcida em sua estreia no Brasil Open, quando bateu o compatriota Guilherme Clezar por 2 sets a 1, na última terça-feira. Na parte final da partida, eram ouvidos mais gritos de incentivo para Clezar, número 6 do País e 234 do mundo, que para Bellucci, o 1 do País e 35 do mundo.

Vitorioso nesta quinta, Volandri, 88º colocado do ranking, também comentou a atitude dos espectadores, dizendo que se sentiu respeitado assim como no ano passado, no qual foi vice-campeão da competição. Ele também afirmou ter tido a impressão de que os fãs não apoiaram tanto Bellucci quanto o fizeram em 2012, quando o brasileiro foi eliminado pelo mesmo italiano, na semifinal em São Paulo.

Questionado sobre a falta de valorização à qual fez referência, Bellucci disse que “a imprensa faz parte e conta”, mas destacou que “mentalidade das pessoas aqui no Brasil é diferente da Europa e dos Estados Unidos”. Na análise do tenista, “as pessoas têm que saber valorizar mais o atleta”, porém ele disse que críticas “nunca vão me prejudicar”.

“Tento manter a cabeça no lugar, quando entro na quadra tento esquecer esse tipo de críticas e dar meu máximo. Infelizmente meu máximo não foi suficiente para ganhar. Não é todo dia que se consegue jogar o melhor – não espero que as pessoas compreendam, mas é difícil sair da quadra e saber lidar com isso (vaias) bem”, afirmou Bellucci, que sobre seu desempenho apontou que “nada deu certo” e que “para mim foi muito frustrante estar dentro da quadra”. Sua próxima participação no circuito é no ATP 250 de Buenos Aires, na próxima semana, também em piso de saibro.

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Fonte: Terra
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