A má fase que assombrou a temporada de Thomaz Bellucci até aqui ainda não deu as caras em Montevidéu. Disputando Challenger na capital uruguaia, o brasileiro conquistou nesta quarta-feira sua segunda vitória consecutiva, fato que não acontecia desde abril, e garantiu vaga nas quartas de final da competição.
O triunfo de Bellucci veio em duelo com o argentino Guido Andreozzi, finalizado em 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/1. O brasileiro não repetiu o bom desempenho de sua estreia em Montevidéu e mostrou nervosismo em troca de quebras no segundo set, mas dominou completamente as outras duas parciais.
Enquanto isso, Thiago Monteiro foi superado pelo argentino Martin Alund por 6/4 e 6/1. O jovem de 19 anos furou o quali do Challenger e passou pelo também quali Marcelo Arevalo, de El Salvador, em sua estreia.
Na próxima fase, Bellucci tem pela frente quem levar a melhor no duelo entre o argentino Fecundo Arguello e o espanhol Pere Riba. Nesta quinta-feira, Rogerinho Dutra Silva e André Ghem fazem duelo brasileiro por vaga nas quartas de final.
Site lista 10 grandes tenistas que nunca venceram Grand Slams; veja:
A aposentadora do tenista argentino David Nalbandian (foto) fez o blog Beyond the Baseline, da revista americana Sports Illustrated, relembrar grandes jogadores da história que, apesar do suecesso e da habilidade mostrada em quadra, nunca ganharam Grand Slams. Nalbandian, por exemplo, chegou a ser o número três do mundo, mas não levou um dos quatro principais torneios do circuito.
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Um dos grandes títulos de David Nalbandian foi na Masters Cup (atual ATP Finals) de 2005, quando virou contra Roger Federer após estar dois sets atrás. Na carreira, além de sempre dar trabalho ao suíço e ao espanhol Rafael Nadal, Nalbandian conquistou 11 títulos de ATP, alcançou uma final de Slam (Wimbledon 2002) e quatro semifinais de Grand Slams.
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Na lista da revista americana, há também um tenista que o brasileiro Gustavo Kuerten impediu de conquistar um Slam: o expanhol Alex Corretja, derrotado pelo tenista nacional em Roland Garros 2001 - Corretja também chegou a uma final do tradicional torneio francês em 2002
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O maior ranking de Corretja foi a vice-liderança do ranking mundial: além das duas finas em Paris, o espanhol conquistou 17 títulos na carreira
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Outro argentino na lista, Guillermo Coria, que chegou a ser o número três do mundo, é lembrado pela publicação por ser, da lista elaborada, o que chegou mais perto de ganhar um Slam: em 2004, chegou a liderar por 2 sets a 0 contra Gastón Gaudio na final de Roland Garros, sacou duas vezes para o jogo e teve dois match points no quinto set, mas foi derrotado
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Coria conquistou nove títulos do circuito da ATP, mas o nervosismo impediu-lhe de entrar para o rol dos tenistas que conquistaram um Grand Slam
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Sempre considerado um prodígio do tênis mundial, o francês Henri Leconte se tornou profissional após conquistar o título júnior de Roland Garros em 1980, mas não conseguiu repetir o feito como profissional
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Apesar de nove títulos no circuito, o máximo que Leconte conseguiu em Grand Slams foi uma final de Roland Garros em 1988 - também chegou à semifinal do principal torneio de seu país natal em 1986 e 1992
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Lembrado pelo forte temperamento dentro de quadra, o chileno Marcelo Rios carregará para o resto de sua vida uma estatística que se tornou um fardo: é o único tenista da história que chegou à primeira posição do ranking da ATP (em 1998) e ao mesmo tempo nunca conquistou um Grand Slam
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Na carreira, o chileno conseguiu o bom número de 18 títulos, mas apenas uma final de Grand Slam, no Australian Open de 1998. Lesões. contudo, impediram o talentoso Rios de chegar mais longe no tênis - se aposentou em 2004 com apenas 28 anos
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O australiano Mark Philippoussis começou a carreira com grande sucesso por causa da beleza que atraía as mulheres, mas seu talento dentro de quadra também se destacou. Grande revelação do ano de 1995, chegou no máximo a duas finais de Slams: o US Open de 1998 e o torneio de Wimbledon em 2003
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Mais um a sofrer com problemas físicos ao longo da carreira, o australiano chegou no máximo ao oitavo posto do ranking e conquistou onze títulos no circuito
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O croata Miloslav Mecir teve duas chances de conquistar um Slam, mas em ambas foi derrotado pelo mesmo tenista: a lenda Ivan Lendl venceu Mecir no US Open de 1986 e o Australian Open de 1989
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Conhecido pela agilidade nas quadras, o croata pelo menos deu uma grande alegria ao seu páis: em 1988, conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul - no circuito da ATP, levou onze título e chegou a ser número quatro do mundo
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Único da lista ainda em atividade, o russo Nikolay Davydenko é descrito pela revista americana como "talvez o melhor jogador a nunca vencer um Slam, pois podia ganhar de qualquer um quando seu jogo encaixava".
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Mesmo com as honras da publicação, o russo nunca chegou nem mesmo a uma final de Slam - foi semifinalista em quatro oportunidades. Na carreira, levou incríveis 21 títulos e e chegou no máximo ao terceiro melhor lugar do ranking. É ainda o único tenista da atualidade a enfrentar Nadal mais de uma vez e manter um placar favorável: venceu seis vezes e tem cinco derrotas.
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Durante a carreira, Tim Henman sofreu com o estigma do jejum britânico de títulos em Wimbledon, quebrado por Andy Murray em 2013. Mesmo assim, fez bons trabalhos no All England Club - das seis semifinais de Slam que chegou, quatro foram em Londres
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Apesar de nunca alcançar uma final dos principais torneios do circuito, levou 11 títulos na carreira, além de ter chego ao quarto lugar do ranking
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O americano Todd Martin teve ótimo desempenho em Slams, mas nunca conquistou a honraria de levar a taça de um dos tradicionais torneios para casa: chegou a duas finais e a quatro semifinais
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Com o quarto lugar do ranking e com oito títulos ao todo, Todd Martin ficou entre os oito melhores de um Grand Slam em dez oportunidades. O nervosismo também atrapalhou o jogador nos torneios em que ficou perto de vencer.
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