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Cambistas e flanelinhas atuam no Ibirapuera; motoristas são multados

15 fev 2013 - 16h59
(atualizado às 17h12)
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<p>Orientados por flanelinhas, motoristas estacionam carros em locais proibidos nas proximidades de ginásio</p>
Orientados por flanelinhas, motoristas estacionam carros em locais proibidos nas proximidades de ginásio
Foto: Fernando Borges / Terra

Uma série de carros estacionados em lugar proibido foram multados na tarde desta sexta-feira na Avenida Manoel da Nóbrega, em frente ao Ginásio do Ibirapuera. Segundo informações de funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Guarda Civil Metropolitana que atuavam no local, a maioria dos motoristas se dirigia ao ginásio para assistir ao Brasil Open, estacionando em lugar proibido por orientação de “flanelinhas”.

No início da rodada desta sexta no Ibirapuera, flanelinhas e cambistas eram facilmente identificados em frente ao ginásio. Os primeiros cobravam R$ 30 dos motoristas para indicarem lugares vagos de estacionamento na avenida. Na parte interna da via, no entanto, é proibido estacionar – às 15h20 (de Brasília) desta sexta, 17 veículos enfileirados já haviam sido multados com uma infração média, no valor de R$ 83.

<p>Segundo PM, oficiais podem atuar, mas seriam necessárias materialidade e vítima tanto no caso dos flanelinhas quanto no caso dos cambistas</p>
Segundo PM, oficiais podem atuar, mas seriam necessárias materialidade e vítima tanto no caso dos flanelinhas quanto no caso dos cambistas
Foto: Fernando Borges / Terra

Funcionários da Guarda Civil tentavam orientar os motoristas a observar a regulamentação. Eles informaram que a responsabilidade por autuar os flanelinhas é da Polícia Militar e da Polícia Civil. O estacionamento disponível no Ginásio do Ibirapuera é privado e tem cerca de 400 vagas disponíveis ao público por R$ 30 a diária, e todas estavam lotadas no início desta tarde.

A reportagem entrou em contato com o segundo batalhão de choque da Polícia Militar, sediado no Portão 9 do Ibirapuera, que explicou ser responsável pela segurança do evento do lado interior do Ibirapuera. No lado de fora do Conjunto Desportivo Vaz Guimarães, a responsabilidade é do 12º Batalhão. Se solicitado pelo cidadão, os oficiais podem atuar, mas seriam necessárias materialidade e vítima tanto no caso dos flanelinhas quanto no caso dos cambistas. Os oficiais justificam que, em muitos casos, o espectador tem interesse em assistir ao evento e, portanto, não se encaminharia ao distrito policial para dar andamento à ocorrência.

No portão principal do ginásio, cambistas vendiam ingressos para as cadeiras inferiores com preços entre R$ 180 e R$ 200. O preço original é de R$ 150, mas não havia mais entradas disponíveis para esse setor nas bilheterias do Ibirapuera. Para a rodada de sábado, todos os bilhetes estavam esgotados; para domingo, restavam bilhetes apenas das cadeiras superiores.

Fonte: Terra
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