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Tênis

Djokovic comemora 2012 "fantástico" e admite falta de Rafael Nadal

16 nov 2012 - 17h59
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Djokovic prevê briga forte entre os quatro melhores tenistas em 2013
Djokovic prevê briga forte entre os quatro melhores tenistas em 2013
Foto: Mauro Pimentel / Terra
André Naddeo
Direto do Rio de Janeiro

Encerrar a temporada batendo ninguém menos que o suíço Roger Federer e, de quebra, sagrar-se campeão do ATP Finals (torneio que reúne os oito melhores do ranking), além de garantir o posto de tenista número um do mundo, como diz o jargão popular, "não é para qualquer um". Novak Djokovic sabe disso e na entrevista coletiva de apresentação do confronto-exibição com o brasileiro Gustavo Kuerten, neste sábado, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, fez questão de exaltar o que considerou uma "temporada fantástica".

"Começou com a Austrália (foi campeão do Grand Slam) e terminou com o ATP Finals, não poderia ser melhor. Terminei como número um do mundo. É muito difícil repetir isso, mas eu acho que, considerando as expectativas que eu já enfrentei, eu acredito que este ano foi ainda melhor para mim", comemorou o sérvio, que repetiu o feito de Guga em 2000, que ao bater os americanos Andre Agassi e Pete Sampras, no mesmo tipo de torneio (na época era chamado de Masters Cup) permaneceu no topo do ranking por um ano.

"Eu ainda tenho 25 anos e estou jogando o melhor tênis da minha vida. Vou tentar ter o máximo de sucesso que puder, assim como permanecer como número um do mundo", completo o Sérvio, que analisa a temporada de 2013 com as atenções voltadas, mais uma vez, para os quatro grandes tenistas da atualidade: além dele, o espanhol Rafael Nadal, o britânico Andy Murray e o suíço Roger Federer.

"Em 2013, eu tenho certeza que as pessoas vão concordar que os quatro grandes jogadores vão brigar pelos títulos", destacou o sérvio, que citou ainda o francês Jo-Wilfried Tsonga como grande postulante. No entanto, para o primeiro grande torneio da nova temporada de tênis, o Aberto da Austrália, em janeiro, os "menos ranqueados" terão, na opinião de Djokovic, a oportunidade de subir ao lugar mais alto do pódio.

"É o começo do ano, tenho certeza que as pessoas estão preocupadas em descansar para a próxima temporada. Eu tenho tido muito sucesso na Austrália e já estou olhando para lá, já que ganhei três vezes, mas acontecem muitas surpresas, porque é o começo do ano", frisou.

O atual número um do mundo citou ainda a ausência da Rafael Nadal dos últimos grandes torneio, em função de uma cirurgia no joelho, que o tirou, inclusive, da disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, no meio do ano. "Ele não joga desde Wimbledon, e o tênis está sentindo falta dele. Ele é muito popular, e ele é um dos que carregam o esporte. Estou ansioso para que ele volte, porque a volta dele atrai ainda mais atenção. Há dois anos era ele e o Federer, agora temos eu e o Murray também, e isso é muito importante", comentou.

Fonte: Terra
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