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ATP

Em saibro "muito rápido", Nadal passa favoritismo a ex-carrasco

17 fev 2013 - 13h04
(atualizado às 13h05)
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<p>Atual número 93 do mundo, Nalbandian venceu o italiano Simone Bolelli, o 80, na semifinal</p>
Atual número 93 do mundo, Nalbandian venceu o italiano Simone Bolelli, o 80, na semifinal
Foto: Marcello Zambrana/Inovafoto / Divulgação

David Nalbandian já foi conhecido no circuito profissional por ser um dos únicos tenistas com retrospecto favorável diante de Rafael Nadal. Com quatro derrotas seguidas para o colega, o argentino não pode mais se orgulhar disso, porém será o favorito na final do Brasil Open, a partir das 13h (de Brasília) deste domingo, no saibro do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Pelo menos essa é a opinião do espanhol.

"Favorito eu? Não, para nada", respondeu Nadal na noite deste sábado, após bater o argentino Martín Alund, por 2 sets a 1, paciais de 6/3, 6/7 (2-7) e 6/1, pela semifinal do torneio. "Não creio que eu seja favorito em nenhum caso. As condições são muito favoráveis a David. Sigo com dores, hoje (sábado) o joelho não me respondeu bem, e nesses casos, sem poder me mover bem, é muito difícil contra Nalbandian. Será uma partida muito complicada para mim".

<p>Nadal crê que problema no joelho pode complicar sua atuação na final em São Paulo</p>
Nadal crê que problema no joelho pode complicar sua atuação na final em São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra

Em São Paulo, o espanhol disputa apenas o segundo torneio desde junho de 2012, quando se afastou do circuito para se recuperar de uma inflamação no tendão patelar (síndrome de Hoffa) e uma ruptura parcial no tendão rotuliano do joelho esquerdo. Ele voltou às quadras com o vice-campeonato do ATP 250 de Viña del Mar, na semana passada, quando foi derrotado pelo argentino Horacio Zeballos.

As "condições favoráveis" a Nalbandian, mencionadas por Nadal, têm relação com a altitude média de 760 m da capital paulista e as bolas do Brasil Open, as quais considera muito velozes. "Não se pode comparar porque Viña del Mar tinha uma quadra de terra normal", afirmou o espanhol, quando questionado se considerava que tivesse evoluído em termos técnicos e físicos desde o retorno às competições.

"Aqui, não é normal. (A quadra) é mais rápida do que qualquer outro torneio do circuito. É mais rápida que a do Aberto dos Estados Unidos e da Austrália", completou Nadal, que disputou a chave de duplas em São Paulo justamente ao lado de Nalbandian – o espanhol desistiu do torneio antes da partida da segunda rodada por causa das dores no joelho, alegando querer se poupar para os jogos de simples.

Nalbandian, que durante a semana já havia destacado ser muito complicado controlar a bola no saibro do Ibirapuera, descartou ser beneficiado pelas condições de jogo em São Paulo. "Aqui é muito difíceis saber quem tem uma vantagem, as condições são muito difíceis para todos", afirmou ele, que se classificou à final após vencer o italiano Simone Bolelli por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 7/5.

Dos seis confrontos anteriores entre Nadal e Nalbandian, todos foram disputados sobre piso duro. Um inclusive ocorreu no Aberto dos EUA, na terceira rodada do Grand Slam em 2011, quando o espanhol venceu o colega por 7/6 (7-5), 6/1 e 7/5.

Esta foi a única partida na qual o argentino não ganhou pelo menos um set contra o adversário. Em 2007, Nalbandian dominou Nadal duas vezes em um intervalo de três semanas, vencendo por 6/1 e 6/2 nas quartas de final do Masters Series de Madri e por 6/4 e 6/0 na decisão do Masters Series de Paris.

Essas foram as duas primeiras partidas reunindo os atletas no circuito profissional. Nadal evitou a terceira derrota consecutiva em 2009, quando era o número 1 do mundo e salvou cinco match points para eliminar Nalbandian nas oitavas de final do Masters 1000 de Indian Wells. O espanhol superou uma desvantagem de 3/5 no segundo set para triunfar por 3/6, 7/6 (7/5) e 6/0.

Fonte: Terra
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