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"Estiloso", Bruno Soares inova nas roupas e confessa superstição

18 fev 2013 - 11h17
(atualizado às 11h17)
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<p>Camisa amarela foi uma das "responsáveis" pelo título de Bruno Soares no Brasil Open</p>
Camisa amarela foi uma das "responsáveis" pelo título de Bruno Soares no Brasil Open
Foto: Fernando Borges / Terra

Bruno Soares e Alexander Peya começaram a final do Brasil Open vestindo camisetas e shorts pretos. Ao perderem o primeiro set para o checo Frantisek Cermak e o eslovaco Michal Mertinak, o brasileiro e o austríaco trocaram a parte de cima do conjunto por uma roupa amarela. Não foi apenas coincidência: trata-se de uma superstição de mudar de uniforme a cada set perdido.

“Nós colocamos uma camisa; se o negócio não virar nós vamos para outra, se tomar um break (quebra de saque) no segundo set vamos para outra, e vamos nos encaixando”, diz Soares, aos risos.

Neste domingo, a superstição deu resultado: ele e Peya vestiram as camisetas amarelas depois de levarem 7/6 (7-5) no primeiro set; então, venceram a segunda parcial por 6/2 e o super tie-break por 10-7.

“É úmido lá dentro, então não tem como trocar. O Alex transpira bastante também”, prossegue Soares, falando sobre o calor no Ginásio do Ibirapuera, quadra principal do Brasil Open, onde não há sistema de refrigeração. “Só que o negócio da cor é meio ganhar ou perder. Às vezes a gente segura um pouco a camisa porque está jogando bem. Se estiver perdendo, já troca”.

O brasileiro falou sobre o assunto em português depois de conquistar o quarto título em dez torneios disputados ao lado de Peya. Os jogadores iniciaram uma parceria fixa pelo circuito profissional em julho de 2012. Peya também estava na sala de imprensa, sem entender o que o colega falava. Mais tarde, foi questionado em inglês sobre o assunto e resumiu a superstição desta forma: “se perder o set, trocamos (a camiseta)”.

Embora tentem manter um padrão de cores semelhante quando estão em quadra, Soares e Peya não usam exatamente o mesmo uniforme. Cada um tem um fornecedor de material esportivo; o do brasileiro é a Solfire, marca do artista plástico americano Brendan Murphy que confecciona roupas bastantes diferentes do habitual no tênis.

“É tudo inspiração dele, a coleção é baseada em parte dos quadros deles, que são caríssimos, (expostos) em galerias de Nova York”, comenta Bruno, em entrevista ao Terra. “É uma coisa que ninguém tinha, sempre gostei do estilo dele, é muito legal”, completa ele, que conheceu Murphy por intermédio de seu atual manager, o ex-tenista mineiro Márcio Torres.

O tenista explica que a marca “está engatinhando ainda” e vai lançar a coleção em breve para venda na Internet. Por enquanto, o artista só fornece material esportivo para o brasileiro. Questionado sobre a possibilidade de Peya também ser vestido pela marca, Soares respondeu: “o Brendan queria fazer os dois para criar um design legal, mas por enquanto não vai dar”. O austríaco tem contrato com outra fornecedora.

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Fonte: Terra
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