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Feijão descarta "bajulação" antes de pegar Nadal: não sou fã

14 fev 2013 - 12h22
(atualizado às 12h22)
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Feijão diz que vai encarar Nadal como um adversário qualquer e "entrar para ganhar"
Foto: Fernando Borges / Terra

Cinquenta títulos, 11 Grand Slams, 586 vitórias e 123 derrotas na carreira, US$ 50.106.742 acumulados em prêmios. Os números de Rafael Nadal não assustam João Souza, o Feijão, antes do confronto entre ambos, marcado para as 20h (de Brasília) desta quinta-feira, pelas oitavas de final do Brasil Open. O brasileiro diz admirar o espanhol, mas descarta “ficar bajulando” o rival e afirma: “vou entrar para ganhar”.

Em São Paulo, Feijão já falava sobre Nadal na sala de imprensa antes mesmo de saber como seria sua caminhada na chave principal do torneio. Após superar o qualificatório, o brasileiro foi questionado sobre o peso que o espanhol, ex-número 1 do mundo e atualmente o 5, adiciona ao único ATP disputado no País.

“Não sou fã do Nadal não”, disse, tratando o colega como mais um adversário no circuito. “É um cara muito humilde, que cumprimenta todo mundo na sala de jogadores, mas não posso ficar admirando muito o Nadal”.

Depois, o sorteio colocou Feijão justamente na chave do espanhol, que como o primeiro pré-classificado do Brasil Open estreará no torneio diretamente na segunda rodada. O paulista de Mogi das Cruzes, por outro lado, disputou três jogos no qualificatório, e na quarta-feira obteve a 17ª vitória da carreira em nível ATP (soma 20 derrotas) – vencia o espanhol Rubén-Ramírez Hidalgo por 7/6 (8-6) quando viu o oponente cair no Ginásio do Ibirapuera, lesionar-se e desistir do duelo.

Nesta quinta, Souza retornará à mesma quadra para enfrentar outro tenista espanhol – o do currículo mais premiado da história do país. “Qualquer atleta de alto nível treina para chegar esses momentos. A casa vai estar cheia, tenho a torcida do meu lado. Quero me agarrar nas coisas boas, na energia da galera”, diz Feijão.

Embora admita o favoritismo de Nadal, o brasileiro fala em ir à quadra “com a cabeça para sair vencedor”. É nesse momento que ele tenta ignorar o histórico do espanhol e tratá-lo como um adversário a mais: “quem não admira o Nadal e o (suíço Roger) Federer? Mas são meus adversários, amigos que estão no mesmo barco. Admiro o cara que ele é, mas não tenho que ficar bajulando, botando lá em cima. Óbvio que tenho muito respeito, mas vou entrar para ganhar”.

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De volta recentemente ao circuito, Nadal centraliza as atenções no Brasil Open
Foto: Fernando Borges / Terra

Feijão, o azarão que jamais chegou à final de um ATP, que soma US$ 576.765 em prêmios e que tem como melhor ranking a 84ª posição obtida em 2011, conta com um motivo a mais para acreditar na zebra. “Ele não está no 100% dele”, diz o número 140 do mundo. Nadal afirmou na última terça-feira, após a chegada a São Paulo, ainda sentir dores no joelho esquerdo.

O espanhol permaneceu afastado do circuito entre 28 de junho de 2012 e 6 de fevereiro de 2013 para se recuperar de uma inflamação no tendão patelar (síndrome de Hoffa) e uma ruptura parcial no tendão rotuliano do joelho. A volta às quadras ocorreu na semana passada, com o vice-campeonato do ATP 250 de Viña del Mar e a derrota para o argentino Horacio Zeballos, então o 73º colocado do ranking mundial.

“As condições estão boas para eu jogar: tem altitude, quadra coberta, está um pouco mais rápida”, completa Feijão, citando o fato de São Paulo estar a a uma altura média de 760 m sobre o nível do mar. O jogador de 1,93 m tem aproveitado essas condições para disparar aces: fez sete em apenas um set contra Hidalgo e outros 36 nas três vitórias do qualificatório.

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Fonte: Terra
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