Feijão é eliminado na primeira rodada do challenger de Buenos Aires
10 nov2011 - 07h41
(atualizado às 08h31)
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O brasileiro João Souza, o Feijão, finalmente pôde retomar a sua partida de estreia no challenger de Buenos Aires, na Argentina, na última quarta-feira. O confronto contra o local Maximo González, que havia sido adiado, no entanto, não teve o desfecho que o paulista gostaria: 6/4, 3/6 e 6/1 para seu adversário.
O duelo foi paralisado em função das chuvas, com 4 a 2 no placar do primeiro set a favor do argentino. Na segunda parcial, o terceiro melhor tenista brasileiro conseguiu reagir, mas não manteve o ritmo na última, vencida com mais facilidade por González.
O jogo teve duração total de uma hora e 56 minutos. O próximo compromisso de João Souza, atual número 101 do mundo, será em Montevidéu, no Uruguai, onde disputará mais uma competição em quadras de saibro.
Outro brasileiro presente na competição, Julio Silva conseguiu se classificar às quartas de final ao passar pelo segundo favorito ao título, Rui Machado. Sua próxima partida será na sexta-feira. Segundo brasileiro mais bem classificado no ranking, Ricardo Mello foi eliminado pelo português Gastão Elias.
Famosa por sua beleza e por ser apontada como futura estrela no princípio de sua carreira, a russa Anna Kournikova, 30 anos, nunca chegou a uma final de Grand Slam, tendo como melhor resultado uma semi em Wimbledon, em 1997. Mesmo assim, Kournikova chegou a ser a oitava melhor tenista do mundo, em 2000. A russa não compete mais em grandes torneios devido a problemas nas costas
Foto: AFP
Talentosos, reconhecidos e com potencial para muito mais do que fizeram no circuito de tênis. Alguns dos tenistas que já passaram ou ainda batalham na ATP e na WTA convivem com a pecha de nunca terem ultrapassado a barreira que os separa do estrelato do esporte: a conquista de pelo menos um Grand Slam. O Terra selecionou 30 tenistas que, desde o início da era aberta em 1968, correm o risco ou encerraram a carreira com a frustração de não ter vencido um Grand Slam. Confira:
Foto: AFP / Getty Images
O sueco Magnus Norman ganhou 12 títulos em toda a carreira, mas nenhum Grand Slam. A grande chance de Norman foi em 2000, quando perdeu para Gustavo Kuerten em Roland Garros. No mesmo ano, o tenista chegou à segunda colocação do ranking da ATP por um breve período, resultado do vice na França e de uma semifinal no Australian Open. Aposentou-se em 2004, com 28 anos, por lesões no quadril e joelhos
Foto: Getty Images
Um dos melhores tenistas britânicos na era aberta, Tim Henman foi o primeiro atleta do Reino Unido a chegar à semifinal de Wimbledon, desde a década de 70. Mas Henman nunca conseguiu garantir uma final de Grand Slam, mesmo tendo chegado em seis semifinais (Wimbledon em 1998, 1999, 2001 e 2002; Roland Garros em 2004 e US Open também em 2004). Aposentou-se em 2007,com 33 anos, tendo como melhor marca uma quarta posição no ranking da ATP
Foto: Getty Images
Assim como Tim Henman, o britânico Greg Rusedski também nunca conquistou um Grand Slam. Porém, ao contrário de seu grande rival, Rusedski conseguiu chegar a uma final: em 1997 enfrentou o australiano Patrick Rafter na final do US Open e perdeu por três sets a um (6/3, 6/2, 4/6 e 7/5). Apesar desse espaço em branco no currículo, o tenista venceu quinze títulos, inclusive um ATP Masters Series (atual ATP Masters 1000) em 1998
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Dominante no saibro daquele ano, o argentino Guillermo Coria era o favorito ao título de Roland Garros de 2004. Depois de superar Moyá e Henman, Coria precisava vencer o compatriota Gastón Gaudio para ganhar o primeiro Grand Slam. Coria chegou a abrir dois sets a zero e teve a chance de decidir o jogo, mas prejudicado por cãibras, tornou-se o primeiro atleta da era dos Abertos a perder uma final de Grand Slam tendo um match point. Encerrou a carreira em 2009, com 27 anos
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Outro argentino sem títulos de Grand Slam, David Nalbandian, 29 anos, chegou à final de Wimbledon com menos de dois anos de profissional, em 2002. Derrotado por Lleyton Hewitt, Nalbandian nunca mais chegou a uma final de grande torneio, mesmo tendo disputado a semifinal de todos os Grand Slams existentes
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Tommy Haas, 33 anos, é outro que sofreu com a barreira das semifinais, disputando três vezes a do Aberto da Austrália (1999,2002 e 2007) e uma de Wimbledon, em 2009. O tenista alemão foi obrigado a interromper a carreira no auge, em 2002, quando era o número 2 do ranking, para cuidar dos pais, que sofreram um grave acidente. Além disso, sofreu com lesões durante toda a carreira. É atualmente o número 290 do ranking
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Talentoso e inconsistente, o chileno Marcelo Rios chegou a ser o número um do mundo, em 1998, roubando a posição de Pete Sampras depois de 102 semanas consecutivas de liderança do americano, mas nunca conseguiu um título de Grand Slam, se tornando o primeiro líder do ranking da ATP sem o feito. A única chance de Rios foi no próprio ano de 1998, quando perdeu o Aberto da Austrália para o checo Petr Korda. Encerrou a carreira em 2004, com apenas 27 anos, e reconhecido por um estilo
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Fenômeno quando garoto, o francês Richard Gasquet, 25 anos, foi o tenista mais jovem a se classificar para um torneio de Masters, quando tinha apenas 15 anos, e o segundo mais novo a estrear em um Grand Slam. Mesmo tendo atingido a sétima posição do ranking da ATP em 2007, quando tinha apenas 21 anos, Gasquet conseguiu apenas chegar a uma semifinal de Grand Slam, no torneio de Wimbledon em 2007. Atualmente é o número 18 do mundo
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Atual número 3 do ranking da ATP, o escocês Andy Murray, 24 anos, ainda não venceu nenhum Grand Slam em sua carreira. Murray já teve três chances de título, perdendo o US Open de 2008 para Roger Federer e o Aberto da Austrália dos dois últimos anos, para Federer e Novak Djokovic, respectivamente
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Ex-número um do mundo, Dinara Safina é outra russa de destaque sem título de Grande Slam. Safina foi vice na Austália e em Roland Garros em 2009, ano em que atingiu o topo do ranking da WTA, além de um novo vice na França um ano antes. Apesar de ser reconhecida pelo talento, pouco será lembrada no futuro principalmente pela falta de um Grand Slam
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A atual líder do ranking da WTA, Caroline Wozniacki, 21 anos, também não levantou uma taça de Grand Slam ainda. A dinamarquesa de 21 anos já ganhou 18 títulos em torneios da WTA, mas foi derrotada na única chance de Grand Slam que teve: no US Open de 2009, quando perdeu na final para Kim Clijsters. Vai conviver com o rótulo de amarelona e de desmerecimento pela liderança do ranking até quebrar o tabu.
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A russa Vera Zvonareva venceu um US Open e dois Wimbledon. Entretanto, a razão para estar nesta relação se deve ao fato de que as três conquistas foram em duplas. Sozinha, a bela tenista perdeu para Serena Williams na grama inglesa e para Kim Clijsters no US Open, ambas as derrotas ocorridas em 2010
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Famosa pela medalha de ouro na Olimpíada de Pequim, Elena Dementieva nunca teve a mesma sorte em Grand Slams. A russa chegou em duas finais, ambas em 2004, pelo US Open e Roland Garros, mas perdeu em ambas. O seu auge foi a terceira posição no ranking da ATP, em 2009. Anunciou a aposentadoria um ano depois, aos 29 anos, e será lembrada no futuro pelo saque deficiente e pouco potente, grande calcanhar de Aquiles de sua carreira
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A sérvia Jelena Jankovic, 26 anos, é outra tenista a conquistar o maior posto do ranking da WTA, em 2008, mas nenhum Grand Slam. Ela perdeu a final de 2008 do US Open para Serena Williams. Nas duplas mistas, Jankovic conta com uma taça, a Wimbledon em 2007, fazendo parceria com Jamie Murray. Seu jogo é contestado e o relativo sucesso, para muitos, é apenas reflexo da fraqueza do atual circuito da WTA
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O americano Todd Martin teve um início de carreira de destaque ao chegar à final do aberto da Austrália de 1994, o seu primeiro Grand Slam. Martin sofreria com a sombra de dois compatriotas, Pete Sampras, que o venceu na Austrália, e Andre Agassi, que o derrotaria na outra oportunidade de título, no US Open de 1999. Aposentou-se em 2004, com 34 anos.
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Destaque nos títulos franceses nas Copas Davis de 1991 e 1996 e número 1 juvenil em 1982, Guy Forget nunca conseguiu o mesmo destaque em Grand Slams. O tenista nunca passou das quartas de final de um torneio do tipo. Encerrou a carreira com 32 anos, em 1997, e é o atual capitão francês da Davis.
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Elogiado por sua técnica, o francês Sébastien Grosjean, 33 anos, chegou a ser o quarto lugar no ranking da ATP (28 de outubro de 2002). Porém, o atleta pode se dizer especialista em morrer na praia, já que, em Grand Slam, foi até a semifinal em quatro ocasiões - Aberto da Austrália (2001), Roland Garros (2001) e Wimbledon (2003 e 2004) -, mas não conseguiu assegurar a final em nenhuma delas. Atualmente, figura apenas no ranking das duplas, na longínqua 595º colocação
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Com apenas 22 anos, Victoria Azarenka é a primeira bielorrussa a atingir a terceira posição do ranking WTA. A jovem tenista tornou-se destaque do esporte quando, em 2005, então com 17 anos, conquistou o Campeonato Mundial dos Juniores. Porém, ainda não repetiu o feito em um Grand Slam, tendo como melhor resultado a semifinal de Wimbledon, em 2011
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Cedric Pioline foi considerado o melhor tenista francês durante 10 anos, período no qual venceu cinco torneios em simples, conquistou duas Copas Davis com a equipe do país e disputou duas finais de Grand Slam - Wimbledon (97) e US Open (93) - , perdendo ambas para o americano Pete Sampras. A melhor colocação no ranking da ATP foi a 5ª, em maio de 2000. O tenista se aposentou do esporte no ano de 2002, com 33 anos
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Talentoso, mas sem o brilho dos grandes campeões, o sueco Thomas Enqvist, 37 anos, figurou entre os quatro primeiros do ranking ATP no ano de 1999, quando chegou à final do Open da Austrália, mas garantiu apenas o vice-campeonato, após perder para o russo Yevgeny Kafelnikov. Apesar de ter se aposentado em 2006, retornou às quadras em 2009, no Brasil, consagrando-se campeão do Grand Champions, após vencer Fernando Meligeni
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Poucas duplas dominaram tanto o circuito quanto Gigi Fernández e Natasha Zvereva. Mas a atleta da atual Bielorrúsia só jogou uma final individual de Grand Slam, sendo derrotada por Steffi Graf no saibro de Roland Garros em 1988. Se aposentou aos 32 anos, em 2003, ofuscada pela falta de um grande título. Tinha grande habilidade na rede, característica incomum no tênis feminino
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Número quatro do ranking da WTA em agosto de 2002 e apontada como futura número um, a australiana Jelena Dokić, 28 anos, conquistou cinco títulos e chegou a mais seis finais entre 2001 e 2002, mas nenhum de Grand Slam. A carreira da tenista enfrentaria um declínio posteriormente, ligado principalmente a problemas pessoais. Atualmente á a número 68 do ranking
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Grande carrasca das melhores tenistas do circuito nos anos 90, a sul-africana Amanda Coetzer, que conseguiu bater Steffi Graf (nº 1 na época), Jana Novotna (nº 4) e Mary Pierce (nº 5) no Canadian Open em 1995, nunca alcançou uma final de Grand Slam. O máximo que conseguiu foi as semifinais do Australian Open em 1996 e 1997 e de Roland Garros em 1997
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Medalha de ouro na Olimpíada de 1988 pela Checoslováquia, Miloslav Mecir chegou a ser o quarto melhor tenista do mundo no mesmo ano, mas mesmo assim nunca conquistou um Grand Slam. Derrotado na final do US Open de 1986 e do Aberto da Austrália de 1989, Mecir se aposentou em 1990, aos 26 anos
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Àlex Corretja já havia perdido uma final de Roland Garros, contra o compatriota Carlos Moyá, em 1998, antes de enfrentar Gustavo Kuerten em 2001. O duelo contra Guga foi a última chance do espanhol ganhar um Grand Slam, se aposentando em 2005 com 31 anos e com resultados aquém de seu potencial. O melhor deles foi a Masters Cup de 1998, atual ATP Finals.
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Com um saque poderoso, o australiano Mark Philippoussis, 34 anos, foi o vice-campeão do US Open em 1998, perdendo para o compatriota Patrick Rafter na semifinal. Depois de uma série de lesões no joelho, Philippoussis voltaria a ter uma chance de título em 2003, mas foi derrotado por Roger Federer na final de Wimbledon. Dono do estilo clássico de saque e voleio, poderia ter ido muito mais longe do que foi
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Dona de nove títulos de Grand Slam nas duplas, a australiana Wendy Turnbull nunca conseguiu repetir o feito jogando sozinha. A tenista chegou até a disputar três finais, do US Open em 1977, de Roland Garros em 1979 e do Aberto da Austrália em 1980, mas não conseguiu superar as suas rivais. Encerrou a carreira em 1989, com 37 anos
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A americana Pam Shriver é dona de impressionantes 133 títulos na carreira, encerrada em 1997, aos 35 anos, além de uma medalha de ouro na Olimpíada de 1988, mas nenhum deles é de Grand Slam. A maior parte das conquistas de Pam foi nas duplas, sendo que a tenista participou de apenas uma final individual de Grand Slam: no US Open de 1978
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O russo Nikolay Davydenko não só nunca conquistou um Grand Slam como sequer chegou a uma final. O máximo que alcançou foram as semifinais de Roland Garros em 2005 e 2007, e a mesma fase no US Open de 2006 e 2007. Sua maior conquista foi o ATP World Tour Finals, em 2009, quando bateu Juan Martín Del Potro por 6/3 e 6/4