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ATP

Feijão ignora polêmica e chama torcida: "quanto mais barulho, melhor"

13 fev 2013 - 10h00
(atualizado às 10h00)
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<p>Feij&atilde;o vai contar com apoio de caravana de 25 pessoas de Mogi das Cruzes</p>
Feijão vai contar com apoio de caravana de 25 pessoas de Mogi das Cruzes
Foto: Fernando Borges / Terra

Quando João Souza, o Feijão, entrar no Ginásio do Ibirapuera às 14h30 (de Brasília) desta quarta-feira para estrear na chave principal do Brasil Open, contará com o apoio da torcida formada por muitos desconhecidos e alguns amigos bem próximos. Natural de Mogi das Cruzes, o jogador conta com uma caravana formada por pelo menos 25 pessoas da cidade que o apoia e faz muito barulho nas arquibancadas do torneio em São Paulo.

A empolgação desses torcedores já causou uma polêmica no evento. Na última segunda-feira, Feijão bateu o espanhol Javier Martí por duplo 6/4 pela terceira e última rodada do qualificatório. Martí mostrou certo desconforto com o comportamento dos fãs, mas quem mais se irritou foi o técnico do jogador, Sergio Perez.

“Vai de você saber lidar com os fatores extra quadra. Não senti o Javier tenso com a torcida, mas meu tio costuma gritar bastante. (Ao fim do jogo) ele foi cumprimentar o treinador dele (Pérez), que não deu a mão direito”, conta Feijão, lembrando que seu tio já conhecia o treinador de Martí.

Nesta quarta, um outro espanhol estará frente a frente com o jogador brasileiro: Ruben-Ramírez Hidalgo, 35 anos e 91º colocado do ranking mundial. Além do tio de Feijão, a caravana é formada pela família “praticamente inteira” do atleta, com “oito ou dez familiares”, além de amigos.

“São no mínimo 25 pessoas que vêm de Mogi. A galera não perde a chance e sempre vem me dar uma força. Espero que continue vindo, e não só o pessoal de Mogi, mas do Brasil inteiro”, diz o jogador, citando a cidade natal, localizada a 63 km de São Paulo.

Feijão, 24 anos, não vive mais em Mogi e treina no Rio de Janeiro com Ricardo Accioly, o Pardal, ex-capitão do Brasil na Copa Davis. Ignorando a polêmica da partida anterior, o jogador segue contando com a participação dos fãs diante de Hidalgo. “Toda vez em que eu for jogar – seja aqui, na Espanha ou na China –, sempre torcendo a favor, quanto mais barulho fizer melhor”, discursa.

Nesta quarta, Souza contará, porém, com um trunfo menor. O jogo será realizado no amplo Ginásio do Ibirapuera, com capacidade para 9.300 espectadores, e não no acanhado Mauro Pinheiro, que comporta no máximo 1.500 e que recebeu seu jogo contra Martí.

“Naquela quadrinha pequena a sensação é que está gritando mais, fica um negócio mais fechadinho”, diz o paulista. No Ibirapuera, o apoio da torcida será valioso: uma vitória sobre Hidalgo vale uma vaga para encarar na segunda rodada do Brasil Open o espanhol Rafael Nadal, número 5 do mundo.

Atual 140 do ranking, Feijão ocupou em 2011 o 84º lugar da lista, o melhor da carreira. Em três participações na chave principal do único ATP do País, ele só avançou à segunda fase uma vez, naquele mesmo ano, quando foi eliminado pelo também espanhol Nicolás Almagro.

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Fonte: Terra
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