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ATP

Linha da quadra se desprende, algoz de Nadal passa mal e abandona

13 fev 2013 - 18h19
(atualizado às 20h38)
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Zeballos se sentiu mal e abandonou a partida
Zeballos se sentiu mal e abandonou a partida
Foto: Fernando Borges / Terra

Três dias após superar o espanhol Rafael Nadal e conquistar o ATP 250 de Viña del Mar, no Chile, Horacio Zeballos foi eliminado no Brasil Open. Disputando a estreia no torneio em São Paulo nesta quarta-feira, o argentino, número 43 do mundo, desistiu da partida contra o chileno Paul Capdeville, o número 151.

Capdeville vencia por 6/7 (5-7), 6/0 e 3/0 quando Zeballos abandonou o confronto, deixando o chileno enfrentar na segunda rodada o espanhol Nicolás Almagro, atual campeão e cabeça de chave 2 da competição. Sem compreender a decisão do argentino, que havia ganhado o primeiro set e depois perdido nove games seguidos, parte do público presente no Ginásio Mauro Pinheiro vaiou o tenista.

Em entrevista após a partida, Zeballos disse que não se sentiu bem, sofrendo com náuseas e com um mal-estar. Ele argumentou que estava cansado devido ao desgaste das últimas semanas – no domingo passado, havia superado Nadal por 6/7 (7-2), 7/6 (8-6) e 6/4 para conquistar em Viña del Mar o primeiro ATP da carreira.

A partida ocorreu na Quadra 2 do Mauro Pinheiro e precisou ser interrompida para o acerto da linha de base, que se despregou do piso de saibro e foi consertada com o uso de um martelo. “A linha se rompeu, se levantou. Lamentavelmente não é uma condição ótima para um torneio desse nível, com grandes jogadores como (Nicolás) Almagro, Nadal e (David) Nalbandian”, disse Zeballos, citando outros participantes do evento.

Segundo o argentino, a "maioria (dos jogadores) não está conforme nem com as quadras nem com as bolas" usadas em São Paulo. De acordo com ele, as bolas são muito velozes, perdendo o feltro muito rapidamente e ficando rápidas. "Os pontos duram pouco, é puro saque. Lamentavelmente não ajuda nem o público, nem o jogador". Na capital paulista, as condições mais rápidas são potencializadas pela superfície coberta e pela altitude de 760 m.

O argentino ainda foi questionado sobre a possibilidade de haver uma queixa formal por parte dos atletas à Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) devido às condições das quadras do torneio. Ele disse não saber se já houve a queixa, mas apontou que "seguramente deve haver".

Apesar do problema físico, Zeballos disse que faria "todo o possível" para voltar à ação nesta quarta. Por vola das 21h30 (de Brasília), ele tem jogo marcado no Ginásio do Ibirapuera ao lado do austríaco Oliver Marach pela segunda rodada da chave de duplas. Os adversários serão Nadal e o argentino David Nalbandian.

Quadra em que Zeballos desistiu foi palco de polêmica nesta quarta

A mesma Quadra 2 do Ginásio Mauro Pinheiro causou polêmica na rodada desta quarta do Brasil Open. Em partida de duplas, o alemão Dustin Brown tropeçou na linha e se irritou com as condições do saibro. Parceiro dele, Christopher Kas chegou a dizer as palavras "quadra de m..." enquanto protestava.

<p>Os alemães Dustin Brown (à esq.) e Christopher Kas se irritaram com as condições da quadra: "quadra de m..."</p>
Os alemães Dustin Brown (à esq.) e Christopher Kas se irritaram com as condições da quadra: "quadra de m..."
Foto: Fernando Borges / Terra

Logo depois, a dupla recebeu como punição do árbitro de cadeira a perda automática de um ponto durante a derrota para os italianos Simone Bolelli e Fabio Fognini - a punição se justifica porque os alemães já haviam recebido uma advertência anteriormente por abuso de bolas.

Vitorioso, Bolelli disse ao Terra considerar a penalização "exagerada" e analisou que "as linhas saltam, são milhares de buracos e não há quique regular" na quadra. "Creio verdadeiramente que não seja regular", disse.

Em entrevista à reportagem, Roberto Burigo, gerente geral do Brasil Open, admitiu que houve um problema com goteiras no Mauro Pinheiro, o que atrasou a finalização das quadras. O diretor ressaltou que o piso é aprovado pelo árbitro geral, pelo supervisor da ATP e pelo juiz de cadeira antes das partidas.

Por outro lado, Burigo destacou que um trabalho de "raspagem, nivelamento e troca do pó de telha que fica por cima" é feito entre os jogos e todas as noites pelo pessoal da manutenção para melhorar as condições de jogo.

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Fonte: Terra
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