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Tênis

Rio Open fecha o dia com reclamação de Soares e atrasos por causa da chuva

17 fev 2014 - 22h17
(atualizado às 22h54)
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O primeiro dia de competições da chave principal do Rio Open, o primeiro torneio ATP 500 disputado no Brasil, mostrou uma estrutura digna - com bom aparato para a imprensa e, principalmente, instruções para os torcedores desfrutarem da bela área do Jockey Club -, viu uma saia justa envolvendo o atual melhor duplista brasileiro e a chuva atrasar o cronograma das partidas.

Bruno Soares, número 3 do ranking de duplas da ATP, se viu indignado com o fato de ter jogado na quadra 1 do Rio Open, ao lado de Alexander Peya, contra o compatriota André Sá e Juan Mônaco. Pelo Twitter, Soares criticou o fato de que atuava em palco secundário, enquanto João Souza, o Feijão, duelava contra o argentino Facundo Bagnis na quadra central da competição.

“Não entendo essa programação. Além de jogar na quadra 1, é na mesma hora de outros brasileiros. Mais uma vez não valorizado em casa”, disparou Soares, que após ver o seu torneio interrompido pelas chuva, venceu o duelo contra o veterano André Sá por 2 sets a 1 (6/2, 3/6 e 10/3).

Na coletiva de imprensa após a vitória, Soares avaliou o caso e amenizou suas declarações, focando em duas questões. “São dois pontos: todos os brasileiros jogando na central e o meu jogo não dividir a atenção era o fato mais importante. Mas o Rio Open fez uma coisa muito legal que foi colocar TV na quadra 1”, afirmou o campeão de duplas mistas do US Open de 2012 sobre o fato de os torcedores poderem acompanhar os duelos que aconteciam simultaneamente na quadra principal.

A quadra 1 viu maior interesse neste duelo entre dois grandes nomes do tênis brasileiro, enquanto Feijão tinha poucos espectadores na arena principal, em outro ponto em que Soares minimizou diante da organização o que viu como um problema de cronograma, preferindo, no caso, enaltecer o carinho dos torcedores.

“Virou um caldeirãozinho”, brincou. “Difícil eu me sentir celebridade. É esquisito. É meio surreal, diferente. A gente tem um certo assédio ao longo do ano, mas no Brasil é bem diferente. Quando a gente parou o jogo, quando pôde conversar, a gente disse que era uma pena a gente estar contra o André. Se fosse contra estrangeiros, seria show”, complementou.

Sobre o fato de ser a maior esperança de título brasileiro no evento, Soares explicou que “esse tipo de coisa você tem que saber levar. Se você é cabeça um, tem que saber a qualidade do pessoal aqui, tem que ganhar em quadra”. Nas quartas de final, ao lado de Peya, Bruno Soares enfrentará a dupla vencedora do duelo entre Robin Haase/Christopher Kas e Jeremy Chardy/Lukas Dlouhy.

Chuva justo agora

O Rio de Janeiro passou praticamente 20 dias sem que uma gota de água caísse do céu, com os moradores sofrendo com o intenso calor da capital fluminense. Justo no primeiro dia de competições além do qualyfing, a chuva deixou a quadra mais lenta, e atrasou por mais de uma hora as partidas que ocorriam em todas as quadras do evento. Inclusive na partida de Bruno Soares.

Com os atrasos, os torcedores, ainda em pouco número, tiveram que se abrigar nas partes cobertas e raras do Jockey, enquanto que outra importante atração nacional da noite, a estreia do brasileiro Thomaz Bellucci diante do colombiano Santiago Giraldo, teve início com cerca de duas horas depois do previsto.

Fonte: Terra
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