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"Xodó" em SP, Nalbandian ignora rivalidade e cita fãs argentinos de Guga

16 fev 2013 - 08h22
(atualizado às 08h22)
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<p>Tenista argentino já chegou a sua melhor posição na disputa do ATP 250 em São Paulo</p>
Tenista argentino já chegou a sua melhor posição na disputa do ATP 250 em São Paulo
Foto: Marcelo Pereira / Terra

Desde que disputou pela primeira vez o Brasil Open, em 2012, David Nalbandian contou com o maciço apoio do público. Nesta sexta-feira, não foi diferente diante do maior campeão da história do torneio, o espanhol Nicolás Almagro, que encarou torcida contrária durante a derrota para o argentino, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7-5), 3/6 e 7/6 (7-3), no Ginásio do Ibirapuera.

Mas qual seria exatamente a explicação para essa empolgação dos brasileiros com o argentino, que foi o número 3 do mundo em 2006 e é atualmente o 93? "Não tenho algo pontual para dizer", responde Nalbandian.

"Creio que as pessoas avaliem o bom tênis, se vê que elas gostam do meu jogo. Eu me lembro de Guga em Buenos Aires, quando todas as pessoas o apoiavam. É algo parecido. A rivalidade entre Brasil e Argentina fica totalmente em um segundo plano neste esporte. Obviamente que se eu jogasse contra um brasileiro seria distinto", completa.

Se é assim, Nalbandian seguirá tendo o apoio da torcida neste sábado, quando novamente não enfrentará um brasileiro. Seu adversário é o italiano Simone Bolelli, 80º colocado do ranking mundial, em confronto inédito que abre as semifinais do Brasil Open às 16h (de Brasília), no Ginásio do Ibirapuera.

Ex-número 3 do planeta como juvenil, Nalbandian conquistou um Grand Slam em simples nessa categoria em 1998, quando bateu o suíço Roger Federer na final do Aberto dos Estados Unidos. Como profissional, o argentino teve como melhor resultado nos quatro maiores torneios do mundo o vice-campeonato em Wimbledon, em 2002, quando foi derrotado pelo australiano Lleyton Hewitt.

Em 2012, Nalbandian disputou um torneio da ATP no Brasil pela primeira vez e foi eliminado nas quartas de final pelo italiano Filippo Volandri. O cordobês já superou essa fase nesta temporada, na qual usa o ATP 250 de São Paulo para encerrar uma ausência de seis meses do circuito – após o ATP 250 de Winston Salem, em agosto de 2012, sofreu um estiramento abdominal e desde então só havia atuado pela Copa Davis, em 2 de fevereiro, em partida de duplas contra a Alemanha, em Buenos Aires.

"Me sinto bem (fisicamente). Os pontos aqui são curtos, são poucos ralis, pouco desgaste, isso ajuda", afirma ele, considerando que as bolas e a altitude média de 760 m de São Paulo têm deixado o jogo muito rápido.

Essas condições, aliadas ao apoio da torcida, têm levado o "Rei David", como é conhecido o jogador na Argentina, a estar praticamente em casa no Brasil. "No ano passado eles (fãs) foram também muito amáveis comigo, apoiaram muito. É lindo sentir o apoio das pessoas quando você está dentro da quadra. Isso te deixa tranquilo", discursa.

Fonte: Terra
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